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07/02/2011 - 12h28

Geithner nega que política dos EUA seja causa de real valorizado

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PATRÍCIA CAMPOS MELLO
DE SÃO PAULO

O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, negou nesta segunda-feira que a política monetária americana seja uma das causas da excessiva valorização do real.

Em evento com alunos da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Geithner afirmou que a moeda brasileira vem se valorizando porque a economia do Brasil é saudável e atrai fluxos de capital, as taxas de juros são relativamente altas e outros países emergentes mantêm suas moedas desvalorizadas, aludindo à China.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai abordar hoje à tarde em seu encontro com Geithner em Brasília suas preocupações com os efeitos do estímulo monetário adotado pelos EUA.

Os EUA injetaram US$ 600 bilhões na economia americana no fim do ano, o que estaria levando à valorização de moedas de emergentes como o real. Mantega acredita que tanto o excesso de liquidez da economia americana, como a desvalorização da moeda chinesa estão pressionando a cotação das moedas emergentes.

Geithner confirmou que os Estados Unidos não irão apoiar a proposta da França de regular os preços das commodities, conforme antecipou a Folha.

Na presidência do G20, o presidente francês, Nicholas Sarkozy, está propondo medidas para reduzir a especulação nos mercados de commodities, e, com isso, combater a alta mundial dos preços de alimentos. O governo brasileiro, grande exportador de commodities, opõe-se a uma intervenção mais pesada no mercado de commodities.

Geithner afirmou ontem que apoia medidas para aumentar a transparência no mercado de commodities, mas que se opõe a intervenções no mercado ou "políticas que prejudiquem os exportadores de commodities".

 

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