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FMI incentiva Grécia a acelerar reformas estruturais
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DA EFE, EM ATENAS
O FMI (Fundo Monetário Internacional) pediu nesta sexta-feira à Grécia que acelere o ritmo de aplicação de suas reformas estruturais apesar de ter reconhecido que o país está no caminho certo para recuperar sua economia.
Assim declarou em entrevista coletiva Poul Thomsen, alto funcionário do FMI, que junto a Servaas Deroose, da Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia), e Klaus Masuch, do BCE (Banco Central Europeu), liderou uma missão de inspeção no país grego sobre o plano de ajuste econômico.
O triunvirato declarou que apresentará um relatório às centrais em Washington e em Bruxelas sobre as conclusões de sua visita e que "a aprovação permitirá a entrega dos 15 bilhões de euros [US$ 20,43 bilhões]" -- o quarto lance do empréstimo externo.
Os controladores reconheceram que houve atrasos e Thomsen declarou que "nos próximos meses o governo terá que demonstrar sua determinação para impor um programa que vai contra muitos interesses".
Thomsen se referia às reformas de austeridade previstas no setor da saúde pública, nas empresas estatais e para liberalizar uma centena de profissões.
O representante do FMI declarou que as conquistas de Atenas constituem "um caso impressionante", pois conseguiu reduzir em um ano seu deficit fiscal de 15,4% do PIB, em 2009, para 9,5%, este ano.
"Agora que a economia saiu do abismo vamos aplicar as reformas estruturais necessárias para restaurar o crescimento e o emprego, e assegurar que na redução adicional serão respeitadas as reformas sociais", disse Thomsen.
Deroose reconheceu que as medidas implementadas em 2010 foram duras para a sociedade grega.
"Inclusive me surpreende que os gregos não tenham respondido a elas com maior protesto social", disse.
Destacou que o Executivo grego estuda aumentar a receita do Estado "sem recorrer a maiores cortes de salários e previdência para ter um setor público mais eficiente, concentrando sua atenção em sanear as empresas estatais, reduzir o desperdício social, reduzir as despesas militares e avançar na privatização".
Os especialistas destacaram a importância que o Executivo grego inicie um programa de privatização de seus bens imobiliários estatais, empresas estatais e a fortuna dessas empresas, a fim de arrecadar 50 bilhões de euros (US$ 67,58 bilhões) entre 2011 e 2015.
Deroose declarou que o dinheiro arrecadado será destinado a pagar a dívida do país, que em 2012 espera-se que supere 156% do PIB (Produto Interno Bruto).
"Agora passamos a uma segunda fase, depois que em 2010 o governo grego se concentrasse na consolidação do orçamento; agora vamos rumo às reformas estruturais", acrescentou.
A Grécia que se encontra sob a supervisão europeia e do FMI desde o ano passado, quando obteve um empréstimo trianual do Fundo Monetário e da zona do euro para evitar a quebra e poder retornar aos mercados internacionais.
Apesar da reação dos mercados internacionais "não foi tão propício como o esperávamos, confiamos que com a determinação do governo para implementar o programa trianual e a recuperação da confiança, Grécia voltará aos mercados não mais tarde nem mas cedo que 2012", disse Thomsen.
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