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24/02/2011 - 16h04

BC gasta R$ 26,6 bilhões com reservas internacionais

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JULIANA ROCHA
DE BRASÍLIA

O Banco Central gastou, no ano passado, R$ 26,6 bilhões com as reservas internacionais do país. Esse valor representa o custo de captar dinheiro para comprar a moeda estrangeira, menos o rendimento das aplicações feitas com esses recursos.

As reservas internacionais brasileiras atingiram a marca de US$ 300 bilhões em 10 de fevereiro. A estratégia de ampliá-las começou na metade do primeiro mandato do governo Lula.

O custo elevado é uma das principais críticas dirigidas a esta estratégia de aumento das reservas internacionais, uma vez que os juros pagos no Brasil pelo Banco Central são mais altos que os rendimentos obtidos quando o dinheiro é aplicado no exterior.

Esta foi a primeira vez que o BC divulgou o custo de manter as reservas.

Pelas contas apresentadas ontem após a reunião do CMN (Conselho Monetário Internacional), o BC captou dinheiro ao custo médio de 7,74% no ano passado. É um valor menos que o da taxa básica de juros porque a autoridade monetária tem outros meios de captar dinheiro além do títulos públicos. Pode usar, por exemplo, os depósitos compulsórios dos bancos.

Já o rendimento médio das aplicações das reservas foi de 1,88% no ano passado.

O diretor de administração do BC, Anthero Meirelles, defendeu a manutenção elevada das reservas internacionais apesar do seu custo. Ele afirmou que sem ela o Brasil teria perdido mais com a crise porque tanto o governo quanto as empresas iriam pagar mais caro para tomar dinheiro emprestado no exterior.

O BC divulgou também que seu lucro no ano passado foi de R$ 15,7 bilhões, valor que foi usado para pagar juros da dívida pública. O lucro do BC não pode ser usado pelo governo para despesas orçamentárias.

 

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