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02/03/2011 - 12h19

Lucros das aéreas devem cair pela metade em 2011, diz entidade

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DA REUTERS, EM GENEBRA

Os ganhos líquidos das companhias aéreas em todo o mundo devem diminuir pela metade neste ano, segundo afirmação da Iata, associação mundial que representa o setor. A redução seria reflexo dos aumentos de custos, especialmente de combustíveis, que deve ofuscar a crescente demanda.

A esitmativa da entidade é que o resultado leve a uma margem líquida de apenas 1,4% em 2011, ante 2,9% no ano passado.

O diretor geral da Iata, Giovanni Bisignani, disse durante coletiva de imprensa que aumento de taxas, como as arrecadadas no valor das passagens, representam outra ameaça para a indústria que vem lutando para se recuperar. O executivo chamou a atenção do governo para que revise as regulações para sustentar a lucratividade do setor.

"Estamos constantemente andando na corda bamba com margens muito baixas, e não há um amortecedor", disse ele. "Esta indústria é muito, muito frágil".

A Iata estima que o lucro líquido do setor some US$ 8,6 bilhões neste ano, abaixo dos US$ 9,1 bilhões previstos em dezembro.

O lucro líquido para o fechado de 2010 é projetado em US$ 16 bilhões, revisado para acima dos US$ 15,1 bilhões estimados no final do ano anterior.

O resultado deste ano deve ser apoiado em receitas de US$ 594 bilhões, ante US$ 552 bilhões no último ano, conforme previsões da Iata. As receitas se contrapõem ao endividamento da indústria, que é de US$ 210 bilhões, acrescentou Bisignani.

As projeções da entidade consideram preço médio do petróleo de US$ 96 dólares por barril este ano, ante US$ 79,4 em 2010.

Como resultado, os gastos do setor com combustíveis devem saltar para US$ 166 bilhões em 2011 --29% dos custos totais--, comparados a US$ 139 bilhões, ou 26%, no ano passado.

Bisignani disse que cada aumento de US$ 1 na cotação do petróleo resulta em acréscimo de US$ 1,6 bilhão em custos para companhias aéreas.

A Iata não quis comentar se os aumentos nos preços do petróleo levariam a maiores valores de passagens, afirmando que a questão depende de cada empresa.

 

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