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06/03/2011 - 12h06

Ferrari agora quer ser carro de família

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FABIANO SEVERO
DO ENVIADO A GENEBRA

Genebra sem superesportivo não é Genebra. A 81ª edição, porém, pretende quebrar vários tabus. Pela primeira vez a Ferrari lança um esportivo com tração integral --até hoje sempre usou a tração traseira para melhorar a dinâmica e aproximar o comportamento do de um carro de corrida.

O nome FF vem do inglês "four four". Traduzindo: tração nas quatro rodas e espaço para quatro pessoas. Ainda não é muito digno, mas é melhor que o da antecessora 612 Scaglietti.

O câmbio automatizado de dupla embreagem está instalado no eixo traseiro, e o motor, antes do dianteiro, como nas antigas Alfa Romeo. Ao todo, são 12 cilindros em "V" aspirados, 6,3 litros e 660 cv de potência.

Mais do que isso, só na novíssima Lamborghini Aventador LP 700-4. Substituta da Murciélago, a Aventador também presta homenagem a um touro indomável, morto em Zaragoza (Espanha) em 1993. Segundo a Lamborghini, os 700 cv levam o esportivo a 100 km/h em nada menos do que 2,9 s.

"A FF chegará ao Brasil em outubro deste ano", disse à Folha Francisco Longo, representante da Ferrari e da Maserati no Brasil, enquanto acompanhava a apresentação do chefão da Ferrari Luca di Montezemolo.

O preço? "A FF será cerca de 30% mais cara que a 458 Italia", prevê. Ou seja, algo em torno de R$ 2 milhões, assim como a Aventador.
Mais racional, porém, será a Alfa 4C. Apesar de ter sido apresentada em Genebra como um carro-conceito, a bela "macchina" chegará às ruas em 2012 sob o velho conceito do projetista inglês Colin Chapman: "Se quiser ganhar velocidade, reduza o peso".

AMÉRICA

A 4C combina alumínio com fibra de carbono para pesar apenas 850 kg, um pouco menos que o já peso-pena Lotus Elise.
Para completar o pacote esporte, a Alfa traz um motor de quatro cilindros transversal (200 cv) montado na posição central-traseira, logo atrás do motorista.

E melhor: acoplado ao câmbio TCT, com duas embreagens (uma está sempre pré-engatada, assim as trocas acontecem em intervalos muito mais rápidos). Quem sabe a 4C não ajude a alavancar a marca na Europa? Porque hoje a Alfa é como o time do América (RJ): vive de glórias do passado.

 

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