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BC americano confirma aplicação de US$ 600 bi na economia
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DA REUTERS, EM NOVA YORK
O programa do Federal Reserve de compra de bônus no valor de US$ 600 bilhões será completado como planejado, sinalizaram autoridades do banco central norte-americano nesta segunda-feira, ainda que tenham destacado uma incerteza econômica crescente por conta dos distúrbios no Oriente Médio.
Autoridades do Fed de Atlanta, Chicago e Dallas disseram estar de olho no risco de que preços mais elevados do petróleo possam pressionar a inflação, além de potencialmente prejudicar o crescimento.
O presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que não descartaria mais compras de bônus caso a recuperação decline. O presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher, disse que votaria a favor do fim antecipado do programa caso os preços mais elevados do petróleo levassem a um aumento da inflação.
O programa, anunciado em novembro para impulsionar uma frágil recuperação econômica, está previsto para terminar em junho. Desde que ele começou, há sinais de que a recuperação está ganhando fôlego.
Lockhart, considerado um formulador de políticas de centro, disse estar mais preocupado com o risco ao crescimento do aumento do preço de petróleo. Ele disse que seria "muito cauteloso" sobre a possibilidade de aumentar o programa de compra.
"Dado o surgimento de novos riscos, no entanto, eu prefiro uma postura de flexibilidade", disse Lockhart.
Ele disse esperar que as pressões gerais sobre os preços permaneçam brandas e alertou que ainda é cedo para "declarar a recuperação do emprego plenamente estabelecida".
Fisher disse esperar que o programa de 600 bilhões de dólares siga normalmente. Mas ele afirmou a uma conferência internacional de banqueiros que votaria por reduzir ou suspender o programa, contudo, se ele se mostrar "provadamente contraprodutivo".
O Fed se reúne no próximo dia 15 para definir suas políticas, e a expectativa é que haja uma confirmação do plano de compra. Fisher é um membro votante na diretoria do Fed este ano, Lockhart não.
Em uma entrevista ao canal de TV CNBC, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disse que o banco central está acompanhando de perto a elevação do preço do petróleo, acrescentando que o movimento é "obviamente" um potencial obstáculo ao crescimento.
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