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China planeja investir US$ 1 bilhão no Brasil, diz ministro
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ANA CAROLINA OLIVEIRA
SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA
Com um cenário de recuperação econômica lenta nos Estados Unidos e na União Europeia, e um Japão abalado por um desastre natural, a China pretende focar e ampliar investimentos no Brasil, afirmou nesta segunda-feira o ministro do Comércio da China, Chen Deming.
Segundo o ministro, a relação entre os dois países pode ser fundamental para a estabilidade do comércio internacional. A China planeja investimentos na ordem de US$ 1 bilhão no Brasil.
"Sei que empresários chineses têm um foco no Brasil. Já investiram na Europa, agora estão com outro foco", disse.
O investimento chinês fora da China já atinge US$ 59 bilhões, e a promessa do ministro é de que cresça cada vez mais rápido.
A área primordial para os chineses será de infraestrutura, sobretudo energia. Deming falou do interesse chinês em linhas de transmissão, um dos gargalos no setor no Brasil. O ministro citou ainda investimentos em ferrovias, portos e comunicações.
De acordo com o ministro, existe o interesse da empresa Sany Heavy Industry, de máquinas para construção civil, em investir US$ 200 milhões no Brasil, e da empresa Geely de montar fábrica em solo brasileiro, com nova tecnologia de carros.
Há ainda o interesse em investimentos na área biológica, de medicamentos e agricultura, ressaltou o ministro.
COMÉRCIO
De janeiro a abril, China e Brasil acumulam corrente de comércio de US$ 29 bilhões, sendo o país asiático maior parceiro comercial, informou o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento). Nesse período, foram US$ 1,6 bilhão de superavit para o Brasil.
O ministro chinês afastou possibilidade do país criar dificuldades para os produtos brasileiros.
"Apesar de estarmos em deficit, não vamos adotar nenhuma medida que vá prejudicar o lado brasileiro, queremos manter abertura em relação ao Brasil", disse o ministro chinês.
No entanto, pediu o fim da triangulação das exportações Brasil-China, que constantemente entram via Hong Kong.
"Espero que o comércio com o Brasil seja direto, muitos exportados pelo Brasil passam por um terceiro país e depois chega na China, o que aumenta o custo da logística", disse.
O ministro está no Brasil com uma comitiva de mais de 80 empresários e falou em coletiva à imprensa ao lado de Pimentel e do chanceler Antônio Patriota.
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