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04/07/2011 - 16h53

Governo não irá se manifestar mais sobre Pão de Açúcar/Carrefour

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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) afirmou nesta segunda-feira que o governo não irá mais se manifestar sobre as negociações envolvendo o Carrefour e o Pão de Açúcar para não atrapalhar as negociações entre as empresas.

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Pimentel também afirmou que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) tem autonomia para decidir se participa ou não dessa operação de fusão entre as empresas supermercadistas.

"O que tínhamos a dizer sobre isso, já dissemos. Agora, qualquer declaração pode atrapalhar o andamento das negociações que estão em curso neste momento entre grupos privados. O governo não deve se manifestar. Vamos aguardar a solução natural das coisas", limitou-se a dizer o ministro após o velório do presidente Itamar Franco no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.

REUNIÃO

O presidente-executivo do varejista francês Casino, Jean-Charles Naouri, deve se reunir às 18h30 de hoje com o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, para discutir a participação da instituição financeira no plano de juntar as operações do Carrefour e do Grupo Pão de Açúcar no Brasil.

Mais cedo, o conselho de administração do Carrefour apoiou o plano de fusão, estratégia que pode elevar a proporção das vendas vinda de mercados em crescimento para mais de 40% em 2013, informou a companhia. "Esta transação, se completada, vai levar à criação de uma grande empresa de varejo no Brasil, o terceiro maior mercado do mundo em termos de gasto com alimentos", informou o Carrefour.

O Casino, por sua vez, afirmou em comunicado que o apoio do Carrefour à fusão pode implicar em responsabilização da rede "e dos membros do seu conselho por aceitarem, apesar de repetidos alertas, uma transação hostil, resultado de negociações ilegais".

Em série de entrevistas concedidas no Brasil na semana passada, Diniz afirma que não violou o acordo de acionistas que mantém com o Casino por meio da holding Wilkes e que chegou a informar o presidente do Casino sobre a ideia de fusão com o Carrefour.

Editoria de Arte/Folhapress

Com reportagem de SÃO PAULO

 

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