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18/08/2011 - 18h15

Bolsas nos EUA despencam com índices fracos sobre economia

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DA EFE, EM NOVA YORK
DE SÃO PAULO

O índice Dow Jones Industrial da Bolsa de Nova York fechou nesta quinta-feira em baixa de 3,68%, aos 10.990,58 pontos.

Já o indicador seletivo S&P 500 caiu 4,46% e o índice composto da bolsa eletrônica Nasdaq retrocedeu 5,22%.

A divulgação de novos indicadores apontaram para a fraqueza da economia dos EUA e de outros países desenvolvidos.

Além disso, o banco Morgan Stanley reduziu as previsões de crescimento global em 2011 e 2012, dizendo que os Estados Unidos e a zona do euro estão "perigosamente perto de uma recessão" e criticando as autoridades de Washington e da Europa por não agirem de forma mais decisiva para conter a crise de dívida pública.

O banco cortou de 4,2% para 3,9% a estimativa para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) global em 2011, e a taxa projetada para 2012 baixou de 4,5% para 3,8%.

Nos Estados Unidos, uma parte maior da população entrou para a fila do desemprego na semana passada, em comparação com a semana anterior. Além disso, a pressão sobre os preços em julho foi maior do que os economistas previam.

Quando a inflação está em alta ao mesmo tempo em que o mercado de trabalho está enfraquecido, o Banco Central tem mais dificuldade para estimular a economia, afirmou Jack Ablin, do Harris Private Bank, à Associated Press.

O Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) já anunciou que vai manter as taxas de juros em patamar próximo de zero até 2013. Mas o risco de mais inflação pode impedir que ele tome mais medidas, como mais uma rodada do programa de compra de títulos conhecido como QE (quantitative easing).

O sinal de alerta também foi acionado nos mercados com a divulgação de que a atividade manufatureira na área da Filadélfia teve recuo significativo em agosto. Pesquisa divulgada hoje mostrou que o índice de atividade saiu de 3,2 em julho para -30,7 em agosto, o menor desde março de 2009.

Por último, foram divulgados os dados sobre as vendas de imóveis residenciais usados nos EUA. Houve queda de 3,5% em julho na comparação com junho, chegando à taxa mais baixa deste ano, de 4,67 milhões de unidades (com ajuste sazonal).

EUROPA

Preocupações sobre o nível de endividamento da Europa também prejudicam os mercados. Alguns países pegaram tantos empréstimos que podem precisar de ajuda para pagá-los. Um calote de qualquer um deles prejudicaria os bancos europeus, que detém parte desses títulos.

As autoridades reguladoras dos Estados Unidos estão de olho nas filiais americanas dos grandes bancos europeus para ver se elas têm capacidade de manter um nível adequado de liquidez caso as matrizes se vejam forçadas a repatriar capitais, informou o "Wall Street Journal".

"Os bancos europeus estão sofrendo com a percepção de que a crise está instalada na região e o mercado começa a desconfiar da seriedade dos governos europeus de resolver essa crise seriamente a tempo", diz Almawi.

Dados divulgados no Japão e no Reino Unido também sugerem que a economia global está enfraquecendo que os consumidores estão relutantes em gastar.

No Japão, as exportações caíram 3,3% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado --a quinta redução consecutiva.

 

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