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Bovespa opera em alta nesta sexta; dólar recua para R$ 1,596
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DE SÃO PAULO
Atualizado às 11h10.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em leve alta nesta sexta-feira, apesar do temor de que a economia dos Estados Unidos esteja voltando à recessão e de que haja uma crise bancária sistêmica no continente europeu.
Às 11h10 o Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, tinha valorização de 0,41%, aos 53.353 pontos. Nos EUA, o Dow Jones cai 0,25%.
No mesmo horário, o dólar comercial era negociado por R$ 1,596, com diminuição de 0,18%. A taxa de risco-país marca 209 pontos, com redução de 0,94% ante a pontuação anterior.
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Perguntas e respostas sobre investimentos na crise
Na Ásia, as Bolsas fecharam em forte queda. O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 3,92%, levando a perda acumulada neste mês para quase 14%.
Em Tóquio, o índice Nikkei retrocedeu 2,51%, marcando o terceiro dia de declínio. O mercado de Seul desabou 6,22% e o de Taiwan tombou 3,57%, sugerindo que a pressão foi maior em Bolsas com alta exposição a tecnologia.
Várias gigantes do setor, como Dell, HP e LG reduziram as projeções de vendas nesta semana, com piora na perspectiva de investimento das empresas, do governo e dos consumidores.
O mercado caiu 3,08% em Hong Kong, enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 0,98%. Cingapura encerrou em queda de 3,23% e Sydney fechou com desvalorização de 3,51%.
Ontem (18), o Ibovespa, o termômetro dos negócios da Bolsa paulista, caiu 3,52%, atingindo os 53.134 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,93 bilhões. Nos Estados Unidos, o Dow Jones teve baixa de 3,68%. O Nasdaq, dominado pelo setor tecnológico, caiu 5,21%, enquanto o índice ampliado Standard & Poor's 500 registrou desvalorização de 4,45%.
A divulgação de novos indicadores apontaram para a fraqueza da economia dos EUA e de outros países desenvolvidos.
Além disso, o banco Morgan Stanley reduziu as previsões de crescimento global em 2011 e 2012, dizendo que os Estados Unidos e a zona do euro estão "perigosamente perto de uma recessão" e criticando as autoridades de Washington e da Europa por não agirem de forma mais decisiva para conter a crise de dívida pública.
O banco cortou de 4,2% para 3,9% a estimativa para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) global em 2011, e a taxa projetada para 2012 baixou de 4,5% para 3,8%.
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