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24/08/2011 - 10h02

Com obras paradas, reforma do hotel Glória deve demorar mais

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DO RIO

Com o cronograma original já atrasado, a reforma do hotel Glória, no Rio, deve se estender ainda mais.

O hotel com vista para o aterro do Flamengo, comprado pelo empresário Eike Batista em 2008, está com as obras paradas há dois meses. Parte do projeto foi refeito, e as mudanças têm de ser autorizadas pela prefeitura para as obras serem retomadas.

A previsão inicial era que o novo Glória, que será batizado como Gloria Palace, ficasse pronto ainda em 2011. Hoje, a entrega está prevista para o final de 2013, às vésperas da Copa do Mundo, que começa em junho de 2014.

Segundo o subsecretário de Patrimônio da Prefeitura do Rio de Janeiro, Washington Fajardo, o projeto atualizado já está pré-aprovado, depois de modificações pedidas pelo órgão. Os proprietários, no entanto, precisam entregar a documentação técnica para que a licença seja emitida -o que foi prometido para esta semana.

Fajardo esclareceu que o Glória não é tombado pela prefeitura. É um bem "preservado", o que significa que o interior pode ser modificado, desde que mantidas a fachada e a volumetria (relação entre a fachada e o restante da construção). O grupo EBX, de Eike, nega que a reforma esteja parada e que tenham ocorrido mudanças no projeto. Alega que a obra está em "fase de planejamento e alocação de equipamentos".

A reforma foi orçada em R$ 200 milhões, mas o valor está sendo revisto. O BNDES financiou R$ 146 milhões.
O interior do hotel foi todo demolido. Sobrou apenas o esqueleto do prédio. Não há movimento de obras no local. Vizinhos não escondem a satisfação com o fim do entra e sai de caminhões e de equipamentos e do barulho de britadeiras.

"É como se eu tivesse entrado de férias. Foram dois anos e meio de demolição. Meu apartamento ficou com rachaduras", diz a artista plástica Regina Cabral de Mello, moradora do vizinho edifício Itacolomy.

Rafael Andrade/Folhapress
Prédio do hotel Glória, no Rio, que passa por reforma. Obras estão paradas há dois meses
Prédio do hotel Glória, no Rio, que passa por reforma; obras estão paradas há dois meses
 

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