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Trabalhadores da GM no interior de SP aceitam reajuste de 10,8%
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DA REUTERS
Metalúrgicos da fábrica da General Motors em São José dos Campos e São Caetano do Sul, no Estado de São Paulo, aceitaram nesta segunda-feira proposta de reajuste salarial de 10,8%, após terem exigido índice de 17,45% na semana passada.
A aprovação ocorreu em assembleias de trabalhadores dos turnos da manhã em ambas as unidades, que ameaçavam com greve por tempo indeterminado depois que a empresa promoveu alguns ajustes em agosto e setembro para diminuir produção e adequar estoques.
A proposta aceita inclui aumento real de 3,2% e prevê ainda abono de R$ 3.000 e ampliação de cláusulas sociais.
A empresa oferecia inicialmente 2% de aumento real mais inflação, compondo um índice de 9,4%. O abono era de R$ 2.000, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.
Na campanha salarial de 2010, os metalúrgicos conseguiram reajuste de 9%, e em maio deste ano a empresa aceitou ampliar em 30% o valor da participação nos resultados das fábricas em São Paulo.
A unidade de São José dos Campos produz os modelos Corsa, Meriva, Classic, Zafira, S10 e Blazer, além de veículos desmontados para exportação e motores e transmissões. Já a unidade de São Caetano produz entre outros modelos o novo sedã da montadora, o Cruze.
No final de agosto, metalúrgicos das montadoras Volkswagen, Scania, Ford, Mercedes-Benz e Toyota da região do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC acertaram acordo de reajuste salarial de dois anos com aumento real no período de 5%, reposição da inflação e abono de R$ 2.500.
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