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27/10/2011 - 18h49

Lucro da Oi soma R$ 426 milhões no 3º trimestre e fica estável

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LEILA COIMBRA
DO RIO

A empresa de telefonia Oi registrou lucro líquido de R$ 426,2 milhões no terceiro trimestre de 2011, valor praticamente igual ao apresentado no mesmo período do ano passado, quando lucrou R$ 427 milhões.

O resultado é, no entanto, maior do que as expectativas do mercado. Analistas de bancos apontavam um lucro entre R$ 300 milhões e R$ 320 milhões no período.

O diretor financeiro da companhia, Alex Zornig, disse que o valor acima das expectativas é resultado de melhorias operacionais, queda nos custos e da rentabilização da base de clientes.

Segundo o executivo, a companhia passou a ter uma base de clientes de maior qualidade. "Atualmente, 65% da nossa base no pré-pago recarregam mensalmente créditos para seu celular. Isso está em linha com nossa estratégia de continuar crescendo de forma sustentável e rentável", afirmou

"Nós crescemos na banda larga e na telefonia móvel para compensar a queda na telefonia fixa, mas acima de tudo fomos bem mais eficientes em custos. Eles caíram 2,8% frente ao ano passado enquanto a inflação no período chegou a 7,3%".

Ao final de setembro de 2011, a Oi tinha 67,1 milhões de clientes, um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre anterior. A expansão deve-se ao aumento do número de clientes de telefonia móvel e banda larga.

Do total de clientes, 42,9 milhões estavam em telefonia móvel, 19,1 milhões em telefonia fixa, 4,8 milhões em banda larga e 330 mil em TV por assinatura.

No período, a Oi obteve receita bruta de R$ 11 bilhões, e a receita líquida atingiu R$ 7 bilhões. O Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos depreciações e amortizações foi de R$ 2,47 bilhões.

INVESTIMENTOS

Entre julho e setembro a empresa investiu R$ 1 bilhão concentrado em banda larga. No ano, a companhia investiu R$ 2,8 bilhões e não deve atingir o volume de desembolsos previstos, de R$ 5 bilhões.

"Devemos chegar a R$ 4,5 bilhões ou R$ 4,6 bilhões. Não atingiremos a meta por conta da falta de capacidade dos nossos fornecedores em cumprir suas entregas e não por falta de caixa".

Apesar de abaixo do previsto, os investimentos no ano representam o dobro do realizado de janeiro a setembro de 2010.

No segmento de telefonia fixa, o investimento concentrou-se em projetos de expansão e qualidade da infraestrutura de banda larga, bem como no aumento da velocidade de conexão das ofertas do Oi Velox. Já no segmento de telefonia móvel, o investimento foi direcionado para expansão da cobertura e para o aumento de capacidade de tráfego de dados 3G, principalmente no interior de São Paulo e no Sul do Brasil.

ENDIVIDAMENTO

A dívida líquida da Oi manteve-se estável em relação ao trimestre anterior. Ao final de setembro, ela era de R$ 16,1 bilhões.

Segundo Zornig, a companhia mantém sua estratégia de reduzir o custo e alongar o prazo médio das dívidas.

O custo efetivo da dívida acumulado em 2011 foi de 95% do CDI (a referência para os juros praticados entre os bancos), uma redução em relação aos 101,9% do CDI no mesmo período do ano passado. O prazo médio das dívidas alcançou 4,5 anos ao final de setembro.

 

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