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07/04/2011 - 13h25

Indignado, pai questiona segurança de escola no Rio; ouça

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FABIO RODRIGUES
DE SÃO PAULO

Depois do susto, o pedreiro Augusto César Barbosa, 42, conta que ficou aliviado ao saber que o filho de 14 anos não estava entre as vítimas da escola municipal Tasso da Silveira, na região de Realengo (zona oeste do Rio), onde 11 alunos foram mortos a tiros na manhã desta quinta-feira.

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O crime ocorreu por volta das 8h30, quando o rapaz --identificado como Wellington Menezes de Oliveira, 24, ex-aluno da unidade-- entrou na escola dizendo que daria uma palestra. Em seguida, passou a atirar contra os alunos, dentro das salas de aula. O atirador cometeu suicídio, segundo a polícia. Outras 18 pessoas teriam ficado feridas.

Indignado, o pedreiro questiona como o atirador teve fácil acesso à escola. "Eu, quando fui busca meu filho por motivo de doença, eu tive que me identificar e aguardar para passar por dois portões de acesso. Se é um ex-aluno que foi fazer uma palestra quer dizer que qualquer um que chega lá e dizer isso entra?", disse Barbosa à Folha.com.

O filho do pedreiro, que participava de uma aula de educação física no momento do crime, conta que ficou trancado em uma sala com outros 30 alunos até a chegada da polícia.

"No primeiro tiro ninguém levou fé. Aí começaram mais tiros. Eu fiquei com bastante medo, cheguei a pensar que iria morrer", relata o adolescente.

Morador no bairro há 22 anos, o pai do garoto disse que nunca presenciou uma situação como esta. "Eu estou chocado. Meus filhos estão com medo de ir ao colégio. Apesar do leite derramado, quero saber qual vai ser a providência a ser tomada".

Escola Rio

 

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