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08/05/2011 - 15h03

Senadores elogiam novidades da campanha do desarmamento

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DE BRASÍLIA

Passado um mês da tragédia da escola municipal de Realengo, que resultou no assassinato de 12 alunos por um atirador, o governo federal lançou uma nova campanha do desarmamento.

Para estimular a adesão da sociedade à iniciativa, a versão deste ano conta com algumas novidades: a dispensa da identificação do proprietário da arma; o pagamento da indenização entre R$ 100 e R$ 300 no prazo de 30 dias; a destruição imediata da arma e a ampliação dos postos de coleta.

O senador Lindberg Faria (PT-RJ) destacou que o fato de a população ter a oportunidade de entregar armas em igrejas e sedes de organizações não-governamentais pode dobrar o número de armamento recolhido.

"Fui prefeito em nova Iguaçu e a quantidade de igrejas espalhadas pelos bairros da cidade é muito grande. Ninguém melhor que um padre ou um pastor para dialogar com a sociedade. Não adianta fazer a campanha do desarmamento sem esta lógica", disse.

Lindberg Faria

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) lembrou que o governo federal já disponibilizou 10 milhões de reais para o pagamento imediato das indenizações.

"O importante é a pessoa devolver a arma e receber a indenização dela. Se for uma arma pesada como metralhadora vai receber R$ 300. Se for uma pistola ou garrucha, R$ 100. Como temos R$ 10 milhões para fazer a campanha, serão 100 mil revólveres ou 30 mil metralhadoras. Acho que será uma vitória extraordinária do povo se tirarmos essas armas de circulação e destruí-las", declarou.

Marcelo Crivella

O governo federal já recolheu mais de 500 mil armas em todo o País nas campanhas anteriores. De acordo com o Ministério da Justiça, houve uma redução nos índices de criminalidade com a retirada de revólveres e pistolas de circulação.

Segundo a lei do desarmamento, a posse ou porte ilegal de arma de fogo são punidos com até seis anos de prisão.

As informações são da Rádio Senado

 

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