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30/08/2011 - 16h17

Coutinho: Proeza de Pistorius alimenta polêmica no atletismo

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DE SÃO PAULO

O sul-africano Oscar Pistorius, primeiro corredor paraolímpico amputado a enfrentar a elite do atletismo, ficou fora da final dos 400 m no Mundial, em Daegu, na Coreia do Sul, nesta segunda-feira (29).

Ter chegado às semifinais já é uma proeza digna de nota para um atleta que não tem as duas pernas, diz o colunista da Folha João Pereira Coutinho.

E esse fato tem alimentado polêmicas na imprensa e no mundo do atletismo. As competições poderiam aceitar um atleta como Pistorius, que corre com duas próteses de carbono?

S e existe uma vantagem competitiva, comenta Coutinho, e se as organizações internacionais de atletismo permitirem essa vantagem por razões politicamente corretas, nada impedirá outros atletas de usarem também outros artifícios mecânicos para poderem correr de igual para igual.

"O que começou com duas próteses de carbono pode terminar no uso de hélices ou motores. Esse cenário não será apenas absurdo e o fim do atletismo tal como o conhecemos; será, essencialmente, redundante. Porque corridas onde são as máquinas, e não os homens, a fazer toda a diferença, já existe e tem nome. Chama-se F-1", comenta Coutinho.

João Pereira Coutinho

David Gray/Reuters
Oscar Pistorius durante a prova dos 400 m nesta segunda-feira
Oscar Pistorius durante a prova dos 400 m no Mundial em Daegu, na Coreia do Sul, nesta segunda-feira (29)
 

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