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04/11/2011 - 15h17

Oposição italiana marca protesto para pedir renúncia de Berlusconi

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DA EFE, EM ROMA

A legenda política italiana Partido Democrata (PD) confirmou para este sábado uma manifestação em massa para pedir a renúncia do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e "começar a reconstrução" do país.

Sob o lema "Reconstrução, em nome do povo italiano", a manifestação também inclui o partido Itália dos Valores (IDV) e pela confederação trabalhista CGIL, maior sindicato do país.

"Nossa tentativa busca reunir todos aqueles que se preocupam com o futuro do nosso país para começarmos juntos uma reconstrução democrática, social e econômica", explicou o secretário-geral do PD, Pier Luigi Bersani.

Ele também explicou que a manifestação não pretende se contentar com a viabilização de eleições antecipadas, mas sim com "uma real mudança de governo". Bersani fez claras referências aos insistentes pedidos da oposição para que Berlusconi renuncie ao cargo.

Com a proibição de manifestações no centro de Roma, os organizadores se concentrarão na Praça San Giovanni in Laterano, que já foi palco de violentos confrontos entre manifestantes e autoridades.

Além de Bersani e outros líderes do PD, outras figuras públicas também deverão discursar durante a manifestação, caso do presidente do Partido Social-Democrata (SPD) alemão, Sigmar Gabriel, o candidato socialista às eleições presidenciais na França, François Hollande, e o vice-presidente do Partido Democrata-Cristão (PDC) chileno, Jorge Burgos.

Esperando contar com forte apoio da população, o PD vai disponibilizar um grande sistema de transporte para que os manifestantes possam chegar até a capital italiana, deslocando duas embarcações, 14 trens e 700 ônibus.

"Para recuperar o lugar que merecemos no mundo, é necessário um esforço coletivo. Por isso, convocamos toda população para participar conosco", declarou Bersani.

Com a grave situação econômica italiana e a falta de respostas por parte do governo, o Partido Democrata está há vários meses pedindo a renúncia de Berlusconi, além de reformas para contornar o endividamento do país e fomentar o crescimento econômico.

 

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