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14/11/2011 - 09h36

Dívida de bancos espanhóis com BCE sobe para 76 bilhões de euros

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DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O valor dos empréstimos do BCE (Banco Central Europeu) ao setor bancário da Espanha voltou a subir no mês de outubro pelo terceiro mês consecutivo, chegando aos 76 bilhões de euros, cerca de 13% a mais em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Banco da Espanha.

Segundo o jornal espanhol "El País", o aumento do recurso a tal tipo de medida extraordinária por liquidez pode ser explicado em parte pela crescente desconfiança entre os bancos da zona do euro e pela punição das entidades que carregam a marca espanhola.

O indicador mostra o total do saldo que as instituições da Espanha ainda possuem pendente com o BCE como consequência de financiamentos que o órgão lhes concedeu anteriormente. Em relação a setembro, a dívida dos bancos espanhóis com a autoridade monetária do bloco subiu 9,74%.

Ainda de acordo com o veículo, considerando a média de todo o sistema financeiro da zona do euro, o recurso ao BCE caiu 17%, o que reforça as preocupações em relação à saúde do setor bancário da Espanha.

O resultado aumenta a preocupação referente à saúde dos bancos espanhóis, ainda mais depois da decisão de outubro da UE (União Europeia) de obrigar os 70 maiores bancos europeus a alcançarem antes de julho de 2012 um capital de máxima qualidade ("core capital") de 9%, o que os obrigará a obterem recursos no total de 106 bilhões de euros.

Depois da parte que caberá aos bancos gregos, o pior cenário ficará a cargo dos cinco grandes bancos espanhóis --Santander, BBVA, Popular, Caixabank e Bankia--, com necessidade de capitalização de 26 bilhões de euros.

Cálculos da EBA (sigla em inglês para Autoridade Bancária Europeia) apontaram que o setor bancário espanhol precisa de 26 bilhões de euros para cumprir com as novas obrigações mínimas de capital, segundo o jornal local "El País".

Ainda assim, os bancos afirmam que confiam na capacidade que têm para gerar capital fazendo uso de suas margens de lucro até julho de 2012.

 

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