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30/11/2011 - 12h46

Filha de Gaddafi pede levante para derrubar novo governo líbio

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DA FRANCE PRESSE
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Aisha Gaddafi, filha do ex-líder líbio Muammar Gaddafi, morto em 20 de outubro, pediu a queda do governo interino líbio em uma mensagem de áudio divulgada pela rede de televisão árabe Arrai, com sede em Damasco.

"Vinguem o sangue de seus mártires. Rebelem-se contra o novo governo", disse Aisha em sua mensagem divulgada na terça-feira.

Tyler Hicks/The New York Times
Filha de Gaddafi, Aisha, mulher do ex-ditador, Safiya Farkash, e Saif al Islam, em foto sem data achada na casa da família em Trípoli
Filha de Gaddafi, Aisha, mulher do ex-ditador, Safiya Farkash, e Saif al Islam, em foto sem data achada na casa da família

A filha do ex-ditador fugiu da Líbia após os rebeldes tomarem o controle da capital, Trípoli. As autoridades argelinas a acolheram no fim de agosto, junto com seus irmãos Hannibal e Mohammed, e sua mãe Safia, por razões humanitárias.

Na mensagem, Aisha destacou que seu pai, morto depois de ter sido capturado pelas forças do CNT (Conselho Nacional de Transição, governo interino) em seu bastião de Sirte, "não tinha abandonado" o povo líbio.

Em setembro, Aisha Gaddafi havia chamado de traidores as novas autoridades líbias. O chefe da diplomacia argelina, Murad Mdeleci, classificou essas declarações de "inaceitáveis", afirmando que a filha de ex-ditador não levava em conta seus "deveres" com o país que a acolheu.

Nascida em 1977, Aisha é advogada e presidiu a fundação de caridade Waatassimu. Em 2001 foi advogada do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein. Em missão nas Filipinas, negociava com os radicais islâmicos do Abu Sayyaf a libertação de reféns ocidentais. Ela se refugiou em 29 de agosto na Argélia, onde deu à luz a uma menina.

A gravidez de Aisha deu ao governo argelino o pretexto ideal para justificar o asilo por razões humanitárias sem que a neutralidade do país diante das revoltas na Líbia entrasse em questão.

 

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