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06/12/2011 - 11h01

Tribunal mantém anulação de eleições na Ossétia do Sul

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DA EFE

O Tribunal Supremo da região separatista georgiana de Ossétia do Sul ratificou nesta terça-feira sua decisão de anular as eleições presidenciais ocorridas no dia 27 de novembro que deram a vitória à candidata opositora Alla Dzhioyeva .

O presidente do órgão, Asamat Bichénov, citado pela agência de notícias russa Interfax, afirmou que, após estudar um recurso apresentado pela candidata contra a anulação do pleito que, o júri decidiu manter sua decisão.

Dzhioyeva chegou a se proclamar presidente da região separatista da Ossétia do Sul, na Geórgia, após considerar anticonstitucional a decisão do Tribunal Supremo de anular os resultados das eleições que lhe concediam a vitória.

Ex-ministra da Educação da região separatista, ela disse ter recebido o apoio de 16.466 eleitores, de um total de 29.053, que no domingo passado foram às urnas para o segundo turno das eleições presidenciais, na qual seu rival, o candidato governista Anatoli Bibilov, conseguiu 11.286 votos.

Pouco antes da decisão ser anunciada, Dzhioyeva disse que retiraria o recurso no tribunal e pediu a intervenção do presidente, Dmitri Medvedev, e do primeiro-ministro, Vladimir Putin, para reconduzir a situação à normalidade.

A Geórgia não reconhece a legitimidade das eleições na Ossétia do Sul e reitera que nenhum pleito pode ser levado a sério em um território ocupado por uma potência estrangeira, uma referência à Rússia.

Após a guerra de agosto de 2008, quando as Forças Armadas russas irromperam na Geórgia para forçar as tropas de Tbilisi a se retirarem da Ossétia do Sul, Moscou reconheceu a independência do território, assim como a da Abkházia (outra região separatista georgiana), e mantém contingentes militares em ambas.

Além da Rússia, a independência das duas repúblicas separatistas foi reconhecida por Venezuela e Nicarágua e pelos arquipélagos Nauru e Tuvalu (ambos localizados no Pacífico).

 

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