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06/12/2011 - 14h10

Rei Albert 2º, da Bélgica, empossa o novo governo do país

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DA FRANCE PRESSE, EM BRUXELAS

O rei belga Albert 2º empossou nesta terça-feira o novo governo da Bélgica, marcando o fim de uma crise política de 18 meses, no país dividido por tensões entre o norte e o sul.

Após 541 dias sem governo, o monarca empossou o primeiro-ministro belga, Elio Di Rupo, de 60 anos, o primeiro francófono no comando deste país em mais de 30 anos, assim como os 12 membros de seu gabinete e seis secretários de Estado.

"Juro fidelidade ao rei, obediência à Constituição e à lei", disse Di Rupo em francês, holandês e alemão, as três línguas oficiais do pequeno país.

Yves Herman/Reuters
O chefe do novo governo belga, Elio di Rupo (esq.), é empossado pelo rei Albert 2º (dir.), no Palácio de Laeken
O chefe do novo governo belga, Elio di Rupo (esq.), é empossado pelo rei Albert 2º (dir.), no Palácio de Laeken

O liberal francófono Didier Reynders, ministro das Finanças desde 1999, ficará no comando do Ministério das Relações Exteriores. Já o ex-chefe da diplomacia, o democrata cristão flamengo Steven Vanackere, reassumirá a pasta das Finanças.

Di Rupo, que sucede o democrata cristão flamengo Yves Leterme, terá a dura missão de enfrentar o mau tempo nos mercados e a pressão dos separatistas flamengos.

Foram necessários mais de 18 meses, após as eleições legislativas de 13 de junho de 2010, para formar um novo governo. As negociações tropeçaram durante muito tempo nas divergências entre os partidos flamengos, majoritários na Bélgica, e os francófonos, a tal ponto de ameaçar a unidade do país.

A principal mudança será a troca de pastas entre o liberal francófono Didier Reynders, ministro das Finanças desde 1999, nomeado para as Relações Exteriores, e o atual chefe da diplomacia, o democrata cristão flamengo Steven Vanackere, que reassumirá a direção da economia do país.

Os socialistas flamengos, na oposição até o momento, se somarão à maioria dos socialistas francófonos, aos liberais e aos democrata cristãos, tanto flamengos como francófonos.

Os verdes e os nacionalistas flamengos permanecerão na oposição.

Vários ministros importantes do último executivo conservaram suas funções, como a socialista francófona Laurette Onkelinx, confirmada nos Assuntos Sociais e Saúde, e o democrata cristão flamengo Pieter De Crem, mantido na Defesa.

A centrista francófona Joelle Milquet passará do ministério do Emprego ao Interior. Outro centrista francófono, Melchior Wathelet, recebeu a secretaria de Estado para Energia, Meio Ambiente e Transportes.

Os liberais flamengos do VLD, o partido mais à direita do futuro governo, ficarão com as pastas da Justicia, com Annemie Turtelboom, Asilo e Imigração, com Maggie De Block, a Aposentadorias, Vincent Van Quickenborne.

 

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