Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/12/2011 - 10h55

Jerusalém fecha rampa de acesso a templo disputado

Publicidade

DA EFE, EM JERUSALÉM

A Prefeitura de Jerusalém determinou o fechamento de uma rampa provisória que dá acesso à Esplanada das Mesquitas, conhecida pelos judeus como Monte do Templo, um dos santuários mais disputados pelo conflito palestino-israelense.

O engenheiro municipal Shlomo Eshkol informou sua intenção às autoridades em uma carta divulgada nesta quinta-feira pelo gabinete do prefeito de Jerusalém, na qual explicou que a rampa conhecida como ponte Mughrabi foi fechada pelos riscos que oferece à segurança devido ao seu precário estado de conservação.

A rampa de madeira que dá acesso à Mesquita de Al Aqsa, à Esplanada das Mesquitas e ao Domo da Rocha, terceiro local sagrado na hierarquia do islã, fica na mesma plataforma venerada pelos judeus por ser o lugar onde estavam os templos bíblicos de Jerusalém.

A rampa foi construída provisoriamente após a antiga ponte ser destruída por uma nevasca e um terremoto em 2004.

Desde então, as autoridades tentaram erguer uma rampa permanente, o que gerou um conflito com os palestinos e o mundo islâmico, que acusam Israel de danificar os alicerces da Mesquita de Al Aqsa.

O comunicado divulgado nesta quinta-feira indica que o acesso à rampa só será autorizado aos agentes de segurança em casos de urgência e após consultarem os engenheiros municipais.

No mês passado, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, adiou no último momento um projeto para iniciar a reconstrução da nova ponte por temer que a medida causasse conflitos com os dois vizinhos árabes com os quais mantém importantes acordos de paz, o Egito e a Jordânia.

A precária ponte se tornou motivo de tensões entre Israel, a Autoridade Nacional Palestina e a Jordânia, que possui o status de supervisor dos lugares sagrados de Jerusalém por meio de um acordo de paz com o Estado judeu, com especial ênfase na Esplanada das Mesquitas.

O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, havia ordenado a demolição da rampa por considerar que o local não era seguro e para autorizar a construção de uma nova passagem temporária que desse acesso ao santuário muçulmano.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página