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11/12/2011 - 18h27

Candidato à presidência da França vê intenção de votos dobrar

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DA REUTERS, EM PARIS

O candidato à presidência da França, François Bayrou, viu o apoio a sua candidatura quase dobrar desde que afirmou, na quarta-feira, que iria disputar o cargo, conforme mostrou uma pesquisa no domingo, transformando-o em uma figura-chave que tanto a direita quanto a esquerda terão que vencer na eleição do próximo ano.

Bayrou, que se mostrou surpreendentemente popular na eleição de 2007, viu sua aprovação saltar seis pontos, obtendo 13% das intenções de voto no primeiro turno do que será uma eleição em dois estágios, mostrou a pesquisa LH2 para o Yahoo.

O político de centro disputa o terceiro lugar nas pesquisas com a candidata Marine Le Pen, da extrema direita, que obteve 13,5% das intenções de voto, 1,5 ponto a menos do que no mês passado.

Bayrou, ex-ministro da Educação, pode roubar votos não apenas do presidente conservador, Nicolas Sarkozy, mas também do líder nas pesquisas, o socialista François Hollande.

"Em um momento de perda de fé nos políticos e, notavelmente, nos partidos tradicionais, parece que François Bayrou, que diz ser independente e querer a unidade nacional, tem alguma ressonância na opinião pública", disseram os responsáveis pela pesquisa.

Segundo a pesquisa, Hollande continua na liderança, com 31,5% dos votos, 1,5 ponto percentual acima de 20 de novembro. Sarkozy está com 26%, 3 pontos a menos do que no mês anterior.

A pesquisa mostrou que 57% apoiariam Hollande em uma disputa com Sarkozy no segundo turno, um ponto a menos do que em 20 de novembro.

Bayrou disse que iria disputar em uma plataforma de unidade nacional aberta a todos os reformistas para evitar "o declínio implacável" da França.

Bayrou foi líder da União para a Democracia Francesa ou Partido UDF de 1998 até 2007, mas criou seu próprio Partido do Movimento Democrático (MoDem) depois de não ter ido por pouco para o segundo turno na eleição de 2007, com perto de 19% dos votos.

Ele ficou conhecido como o "terceiro homem", sendo cortejado tanto pela direita quanto pela esquerda.

Os pesquisadores da LH2 disseram que entrevistaram 953 pessoas com mais de 18 anos por telefone na sexta-feira e no sábado, depois da cúpula da União Europeia.

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