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13/12/2011 - 07h22

Síria diz que entrevista de Assad foi distorcida por TV americana

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DA EFE

O embaixador sírio nas Nações Unidas, Bashar Jafari, acusou na segunda-feira a jornalista americana Barbara Walters de "distorcer" a entrevista que realizou com o ditador da Síria, Bashar Assad, transmitida pela rede de televisão ABC na semana passada.

"Barbara Walters distorceu a realidade em sua entrevista", afirmou o diplomata sírio ao término da reunião do Conselho de Segurança, na qual a ONU informou que as vítimas mortais da repressão na Síria já superam as 5.000 pessoas, entre elas mais de 300 menores.

Jafari criticou a edição da entrevista, que "não refletiu a realidade da conversa" e acusou a apresentadora de usar "apenas alguns dos muitos minutos" que teve de conversa com o líder sírio.

Na quarta-feira passada, a ABC transmitiu a entrevista na qual Assad negou firmemente que tenha ordenado a repressão violenta dos opositores que reivindicam sua renúncia, e sustentou que a maioria das pessoas que morreram durante os últimos meses no país foram seus simpatizantes e soldados do regime.

"Não houve ordens para matar ou atuar com brutalidade", disse o ditador sírio, acrescentando que "nenhum governo no mundo mata seu próprio povo, a menos que seja liderado por um louco".

Jafari criticou Walters e os meios de comunicação "que não buscam a verdade", e arremeteu concretamente contra os países europeus, que há meses tentam obter uma condenação contra a Síria no Conselho de Segurança.

O diplomata também diminuiu a credibilidade dos números da ONU, organismo que acusou de não ser objetivo, e ressaltou que o assédio a seu regime se deve "a uma grande conspiração".

Após o relatório da ONU sobre a violência na Síria, a organização internacional Human Rights Watch emitiu um comunicado comentando que "já chegou a hora de o Conselho de Segurança impor um embargo de armas ao país, aplicar sanções contra os envolvido nos abusos e levar o caso ao TPI (Tribunal Penal Internacional)".

 

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