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Merkel vai a Parlamento explicar mudanças em tratado da UE
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DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A chanceler alemã, Angela Merkel, vai nesta quarta-feira ao Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão) para explicar os acordos contra a crise alcançados na última cúpula da UE (União Europeia) em Bruxelas, na semana passada. Após o discurso de Merkel, está programada uma discussão detalhada sobre a proposta.
Em Bruxelas, os 17 países da zona do euro e outros nove membros da UE acertaram aplicar regras fiscais mais duras para evitar uma nova crise da dívida como a que atinge a região. Apenas o primeiro-ministro britânico, David Cameron, se opôs às reformas dos tratados propostas por Merkel e pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy.
A chanceler alemã se reuniu ontem com representantes de sindicatos nacionais, que apoiaram as medidas pela estabilidade do euro, mas criticaram alguns pontos do acordo, como os cortes previstos em benefícios sociais.
Sindicalistas defenderam que o crescimento econômico na região deve ser fortalecido com investimento em infraestrutura e obras públicas. Além deles, a oposição parlamentar também deve criticar o documento com argumentos na mesma linha.
Sarkozy destacou em entrevista concedida ao jornal "Le Monde" que o acordo obtido na cúpula europeia "cria condições de recuperação e de saída da crise". Segundo ele, em 15 dias o conteúdo jurídico do acordo estará pronto, mas a disciplina orçamentária que impõe não será suficiente, sendo necessária a discussão de outras questões "cruciais" para sustentar o crescimento.
Thierry Roge/Reuters | ||
A chanceler alemã, Angela Merkel, dá coletiva de imprensa ao fim da cúpula da UE em Bruxelas |
A Comissão Europeia advertiu ontem que economia da zona do euro se encontra em uma situação perigosa e a margem de manobra para políticas contra a crise é cada vez menor. O órgão calcula que as medidas tomadas até o momento terão o impacto esperado em meados de 2012.
PACTO
Os líderes europeus reunidos em Bruxelas obtiveram na sexta-feira (9) um acordo para reforçar a disciplina fiscal da zona do euro, com o objetivo de salvar a moeda única, mas fracassaram em incluir tal objetivo no Tratado dos 27, devido à oposição do Reino Unido.
Os europeus também anunciaram sua intenção de reforçar os recursos do FMI (Fundo Monetário Internacional), para que possa ajudar a zona do euro.
Todos os países da União Europeia, salvo o Reino Unido, devem aderir finalmente ao pacto fiscal acordado nesta sexta-feira na reunião de cúpula em Bruxelas para prevenir novas crises.
Thomas Peter/Reuters | ||
Premiê britânico, David Cameron, à esquerda, dá entrevista com Angela Merkel, chanceler alemã |
Cameron se negou categoricamente na quinta-feira (8) a aceitar a reforma dos tratados proposta pelo eixo franco-alemão para evitar um endurecimento da regulação sobre o setor financeiro de Londres. Com a recusa do Reino Unido, a UE teve de aceitar uma divisão para adotar as normas de disciplina orçamentária.
Os líderes fizeram acordos como acelerar em um ano a entrada em vigor do fundo de resgate permanente e dotar o FMI (Fundo Monetário Internacional) com 200 bilhões de euros (cerca de US$ 270 bilhões) para ajudar países em crise.
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