Governo japonês expressa condolências pela morte de Kim Jong-il

O governo japonês expressou nesta segunda-feira suas condolências pela morte do ditador norte-coreano, Kim Jong-il, país com o qual nunca manteve relações diplomáticas.

"O governo expressa suas condolências após o anúncio repentino da morte inesperada do presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte, Kim Jong-il", disse o porta-voz do governo japoês, Osamu Fujimura, durante coletiva de imprensa.

"O governo japonês espera que isso não tenha consequências negativas para a paz e a estabilidade na península coreana."

REUNIÃO DE SEGURANÇA

Logo após o anúncio da morte do ditador norte-coreano, o governo japonês convocou uma reunião de segurança nacional para discutir a situação.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, cancelou um evento agendado para hoje e pediu a integrantes de seu governo que mantenham contacto direto com representantes dos Estados Unidos, China e Coreia do Sul.

O ministro das Relações Exteriores japonês, Koichiro Gemba, emitiu um alerta aos altos funcionários de seu ministério para que fiquem atentos a qualquer evento após a morte de Kim Jong-il.

Já o ministro da Defesa, Yasuo Ichikawa, ordenou aos comandantes das Forças de Autodefesa (Exército) que se mantenham em alerta máximo.