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20/01/2012 - 22h03

G20 chega a consenso para fortalecer FMI mas sem fixar cifras

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DA FRANCE PRESSE, DA CIDADE DO MÉXICO

É consenso no G20 a necessidade de aumentar os recursos do FMI (Fundo Monetário Internacional), apesar dos números e detalhes ainda não terem sido debatidos, disse um porta-voz mexicano no final de um encontro de vice-ministros e presidentes de bancos centrais do organismo nesta sexta-feira.

Em matéria de recursos, "há consenso para amparar os distintos esquemas que apoiam o financiamento soberano, aqui se inclui a parte europeia e a parte do FMI", disse em coletiva de imprensa Gerardo Rodríguez, subsecretário da Fazenda do México, no fim do encontro na capital mexicana.

Contudo, Rodríguez esclareceu que se tratou apenas de um debate "conceitual" e que "ainda não há discussão em matéria de números e de necessidades específicas".

Vice-ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais das maiores economias do mundo, reunidas no G20, se reuniram entre quinta e sexta-feira no México, que ocupa a presidência do grupo, e discutiram o pedido do FMI para aumentar seus recursos.

O FMI reiterou na quarta-feira que buscará aumentar seus recursos para créditos em US$ 500 bilhões para enfrentar a crise da zona euro e a ameaça que ela representa para a economia global. Rodríguez esclareceu que esse número é só uma estimativa "preliminar" e uma base para começar a discussão.

EMERGENTES

Analistas apontam que o FMI buscará principalmente que países emergentes, como Brasil, China, Índia e Rússia, façam contribuições maiores, enquanto os Estados Unidos reiteraram na quarta-feira que não aumentarão suas contribuições.

O Brasil se declarou disposto a fazê-lo, caso necessário, se houver uma reforma da organização que aumente a cota de participação do gigante sul-americano e outros países emergentes. O governo do México já expressou posição similar, embora enfrente oposição no Congresso.

Rodríguez destacou a necessidade de "amparar" as instituições globais como o FMI para criar as chamadas "barreiras de fogo e assim evitar possíveis contaminações, contágio em outros países, outras economias".

Também foram abordadas de maneira geral, os distintos esquemas para dotar de maiores recursos o FMI, como as cotas - habitual forma de financiamento - e os empréstimos bilaterais, usados como ponte de recursos quando não há cotas de forma imediata.

Na reunião na Cidade do México também foi discutida a agenda de trabalho do G20 durante a presidência mexicana, que se centrará em cinco eixos, entre eles o fortalecimento de sistemas financeiros e melhora da arquitetura financeira internacional.

 

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