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23/01/2012 - 09h01

UE endurece sanções contra regime sírio de Bashar Assad

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DA EFE, EM BRUXELAS

Os países da UE (União Europeia) aprovaram nesta segunda-feira novas sanções ao regime sírio de Bashar Assad pela repressão aos protestos de opositores no país e por se recusar a abrir processo de reformas democráticas.

Os 27 membros acordaram bloquear os recursos de oito novas entidades vinculadas ao regime e de 22 pessoas, principalmente militares, as quais também terão proibida a entrada em todo o território comunitário europeu.

As novas medidas foram aprovadas no começo da reunião dos ministros das Relações Exteriores que ocorre nesta segunda-feira em Bruxelas.

Nesta nova rodada de sanções continua a linha marcada pela UE, que se comprometeu em endurecer a pressão sobre o regime sírio enquanto persistir a repressão.

Em dezembro, os 27 países incluíram outras 12 pessoas e 11 entidades a sua lista negra, na qual já figuravam 74 indivíduos e 19 companhias.

A UE introduziu ainda sanções econômicas em coordenação com os Estados Unidos a diversos setores, como energético, financeiro, bancário e comercial.

Nesta segunda-feira, os responsáveis pelas Relações Exteriores dos 27 devem discutir a situação no país, depois que a última proposta da Liga Árabe foi rejeitada hoje pelo regime de Bashar Assad.

Damasco classificou de "complô conspiratório" o pedido feito no domingo pelos países árabes, que pediram a Assad transferir os poderes ao vice-presidente do país, e a formar um governo de união nacional no prazo de dois meses, para convocar eleições presidenciais.

A chefe da diplomacia comunitária, Catherine Ashton, expressou nesta segunda-feira que a UE apoia as propostas da Liga Árabe diante das Nações Unidas.

O Conselho de Segurança da ONU não aprovou medidas contra o regime sírio diante da oposição da Rússia e China, uma postura que o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, classificou de "grande equívoco".

 

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