Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/02/2012 - 12h03

Grécia pressiona por acordo com credores em reformas polêmicas

Publicidade

DA REUTERS, EM ATENAS

O governo da Grécia fez nova pressão no sábado para moldar um acordo com credores estrangeiros sobre um pacote de resgate de 130 bilhões de euros antes de iniciar a difícil tarefa de convencer líderes políticos desconfiados a apoiarem as reformas dolorosas adicionais envolvidas.

À beira da falência, Atenas deve encerrar as negociações com credores estrangeiros sobre o resgate e obter a aprovação política a ele para garantir que fundos comecem a escoar em tempo para o país pagar os 14,5 bilhões de euros em títulos com vencimentos em meados de março.

Mas as negociações com sua "troika" de credores internacionais foram difíceis por conta das exigências deles para que o governo reduza custos trabalhistas removendo bônus de férias e diminuindo o salário mínimo --propostas que são fortemente opostas por líderes de partidos políticos gregos.

Depois da esperança inicial de que um acordo com credores da UE (União Europeia), BCE (Banco Central Europeu) e o FMI (Fundo Monetário Internacional) pudesse sair na sexta-feira, a maratona de negociações terminou no começo deste sábado com questões importantes ainda não resolvidas.

O ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, deve retomar as negociações com os credores neste sábado em uma tentativa de chegar a um acordo antes que o primeiro-ministro tecnocrata, Lucas Papademos, peça a bênção dos socialistas, conservadores e líderes da extrema-direita de sua coalizão.

A reunião com chefes de partidos, inicialmente programada para sábado, foi adiada para o domingo, disse uma fonte do governo.

DIVERGÊCIAS

Cada vez mais frustrados com a incapacidade de Atenas de executar as reformas necessárias para reformar a economia grega atingida pela recessão, credores estrangeiros exigiram provas do compromisso do país com os cortes de gastos antes de distribuir mais dinheiro.

Eles querem que todos os chefes políticos do país --que estão ansiosos em não ser diretamente relacionados com as dolorosas reformas enquanto se preparam para eleições em abril-- apoiem as medidas, independentemente dos resultados nas urnas.

"Os líderes políticos gregos devem oferecer seu compromisso com o programa", disse uma fonte próxima aos credores. "Não serão aprovados mais empréstimos se não o fizerem".

O jornal "Kathimerini" afirmou que, se os líderes políticos não chegassem a um acordo sobre as reformas, Papademos estava considerando pedir que eles ou autorizassem uma nova rodada de negociações com a troyka ou que eles também entrassem nas discussões.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página