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Chanceler Antonio Patriota diz acreditar em saída diplomática para crise síria
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NÁDIA GUERLENDA
DE BRASÍLIA
No mesmo dia em que um bombardeio teria matado 50 opositores do governo na Síria, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que continua acreditando em uma saída diplomática para a crise no país.
No sábado, Rússia e China vetaram uma resolução no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que pedia ao ditador Bashar Assad para deixar o poder.
"A não adoção da resolução de segurança pela ONU não significa que a violência deva aumentar e nem que os esforços diplomáticos devam diminuir, pelo contrário. É necessário desenvolver esses esforços mediadores com maior urgência diante da escalada da violência e do aumento do número de mortos", afirmou Patriota.
O chanceler brasileiro falou à imprensa após se reunir com Catherine Ashton, alta representante da União Europeia de negócios estrangeiros e política de segurança, que está visitando o país.
Ashton, ao contrário de Patriota, não descartou ampliar as sanções unilaterais aplicadas à Síria pelos países da União Europeia. Ela disse que nas próximas semanas os ministros de Relações Exteriores europeus devem se encontrar e estarão "propensos" a discutir a questão. O objetivo, afirmou, é colocar "o máximo de pressão política" pela renúncia de Assad.
"Vamos estudar o que mais pode ser feito para que o governo sírio entenda que deve parar de matar seu povo e que Assad deve renunciar", disse. Outro objetivo citado é a transição política inclusiva, que considere as minorias.
Patriota afirmou apoiar a criação de um grupo de "amigos" para ajudar o povo sírio, proposto pelos EUA e pela França, desde que isso não "implique no enfraquecimento do sistema multilateral do Conselho de Segurança."
Elogiando a chanceler europeia por sua "sensibilidade", ele não deixou de criticar a adoção de medidas unilaterais: "Não temos certeza de que esse expediente contribui para alcançar um resultado que deve ser buscado pela diplomacia".
O ministro ainda "encorajou" o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, a "desempenhar um papel mais ativo" na questão síria e sugeriu uma cooperação mais estreita entre a Liga Árabe (que pressiona Assad para cessar a repressão) e as Nações Unidas.
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