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Parlamento se reúne neste domingo para votar acordo na Grécia
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O Parlamento da Grécia se reúne neste domingo para votar o acordo entre o governo e os negociadores europeus e o FMI (Fundo Monetário Internacional) para receber um empréstimo de 130 bilhões para evitar que o país entre em falência.
O plenário começa a sessão às 14h locais (10h de Brasília), mas a votação é prevista para terminar à meia-noite (20h em Brasília). Os deputados responderão três perguntas, sobre o plano de quitação de 100 bilhões em dívidas privadas, a recapitalização dos bancos gregos e o polêmico ajuste financeiro que é exigido pelos negociadores.
No sábado, os partidos Movimento Socialista Pan-Helênico (PASOK) e da Nova Democracia (ND) recomendaram a seus deputados a votação em bloco a favor da medida, ameaçando os contrários de retirada das listas eleitorais nas próximas eleições, que acontecem em abril.
Cerca de 20 deputados do PASOK e 13 do ND disseram publicamente que não apoiarão as medidas. Mesmo assim, o governo deverá contar com 190 a 200 votos das 300 cadeiras do Parlamento.
Enquanto a votação acontece na casa legislativa, sindicatos gregos deverão fazer uma manifestação na praça Sintagma, em frente ao Parlamento. De acordo com os organizadores e a polícia, o protesto deverá ser maior que os últimos dois dias, em que os trabalhadores decidiram fazer greve geral.
PREMIÊ
O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, advertiu neste sábado que a alternativa ao acordo pactuado com a "troika" para receber um novo empréstimo financeiro seria "a quebra" e "o caos social".
"O acordo garante o futuro de nosso país no euro", disse Papademos em mensagem à nação transmitida pela televisão, uma tentativa de acalmar o mal-estar social provocado pelas medidas de austeridade que serão votadas amanhã pelo Parlamento grego.
Ao mesmo tempo, o chefe do governo buscou com suas palavras garantir o apoio dos deputados ao pacote de austeridade negociado com a "troika" integrada pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Aceitar as dolorosas medidas "é o dever dos governantes gregos em respeito às gerações futuras e a verdadeira atitude patriótica", declarou Papademos em alusão aos que acusam seu gabinete de ter se "vendido" aos interesses de Bruxelas, Berlim e do FMI.
"Os demagogos dizem que é melhor a quebra (que o acordo com a "troika"), mas a quebra só criará uma explosão social e o caos", considerou o ex-vice-presidente do BCE.
Em referência à oposição popular despertada pelas medidas de austeridade exigidas, que incluem draconianas reduções de salários e pensões, o primeiro-ministro disse "compreender" o sofrimento dos gregos.
"Sabemos que a paciência das pessoas está chegando a seu limite. Devemos consertar o que fizemos errado", frisou Papademos.
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