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18/02/2012 - 03h13

Síria bloqueia acesso a site sueco de difusão de vídeos

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DA FRANCE-PRESSE

A Síria bloqueou o acesso ao site sueco de difusão de vídeos de telefones celulares Bambuser pouco depois de um usuário enviar imagens de um bombardeio em Homs (centro), aparentemente das tropas regulares do regime de Bashar al Assad, afirmou o site nesta sexta-feira.

"Ao meio-dia de ontem (quinta-feira) nossos contatos na Síria nos informaram que o acesso ao site bambuser.com na internet síria e o aplicativo Bambuser para telefones celulares foram bloqueados", afirmou Hans Eriksson, presidente do site, à AFP.

"Os ditadores não gostam de Bambuser" e parece que o regime de Assad o considera uma "séria ameaça", completou.

Nos últimos oito meses, Bambuser manteve estreitos contatos com a oposição síria que utiliza seus serviços para divulgar vídeos sobre a escalada da repressão no país.

MAIS MORTES

Pelo menos 66 pessoas morreram nesta sexta-feira em toda a Síria em ataques de forças regime do ditador Bashar al Assad contra opositores, de acordo com um comunicado do grupo Comitês de Coordenação Local, contrário ao ditador.

France Presse
Momento em que um míssil atinge casas em Homs; bombardeios na cidade completam duas semanas nesta sexta
Momento em que um míssil atinge casas em Homs; bombardeios na cidade completam duas semanas nesta sexta

De acordo com a organização, o maior número de óbitos ocorreu em Homs, onde 15 pessoas perderam a vida. A cidade completou hoje duas semanas de bombardeios initerruptos de forças do regime contra bairros que concentram manifestantes.

Na cidade de Deraa, outras 14 pessoas morreram em diferentes circunstâncias. No resto do país, foram 37 óbitos: seis na capital Damasco, cinco em Alepo, três em Hama, três em Idlib e três na periferia de Damasco, segundo o grupo.

CONDENAÇÃO

A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta quinta (16) com 137 votos a favor uma resolução que condena "as violações sistemáticas dos direitos humanos" cometidas pelo regime da Síria.

O texto pede a execução do plano proposto pela Liga Árabe no último domingo, que exige, entre outras medidas, a renúncia do ditador Bashar al Assad e o início da transição democrática.

O documento, proposto por Arábia Saudita e Qatar e respaldado pelos países árabes, Estados Unidos e União Europeia, foi aprovado com 137 votos a favor, 17 abstenções e 12 sufrágios contrários, dentre eles os de Rússia e China, que vetaram resolução semelhante no Conselho de Segurança da organização, no dia 4.

Além dos dois membros do Conselho de Segurança, votaram contra Irã, Belarus, Zimbábue, Coreia do Norte, Cuba, Nicarágua, Venezuela, Equador, Bolívia e a própria Síria.

 

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