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12/03/2012 - 10h46

Começa troca de bônus para concluir o perdão da dívida grega

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DA EFE, EM ATENAS

A troca de bônus gregos por títulos depreciados que concluirá o processo do perdão da dívida da Grécia, conhecida oficialmente pelo nome de Participação do Setor Privado (PSI), começou nesta segunda-feira em Atenas.

O governo grego introduziu nesta manhã 20 novos bônus em substituição de 53 velhos títulos com um valor de € 55,8 bilhões, confirmou à Agência Efe uma fonte do Ministério das Finanças do país. A troca continuará durante o dia todo de hoje.

Segundo uma fonte bancária, o processo técnico de troca "é muito simples e automático". A expectativa é que a troca esteja concluída entre hoje e amanhã.

Trata-se concretamente dos bônus sob soberania helena, que representam um total de € 177 bilhões, enquanto os € 29 bilhões sob outras legislações (britânica, suíça, francesa, japonesa e americana) serão substituídos no final do mês.

Os novos títulos estão apoiados pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), são regidos pela lei britânica --mais propícia aos credores em caso de falta de pagamento-- e seus juros crescem com o tempo, além de estarem ligados à recuperação da economia helena.

MINORIA

Na sexta-feira passada, e depois que a participação voluntária no perdão superou as expectativas, o governo grego anunciou a ativação das chamadas Cláusulas de Ação Coletiva (CAC), que obriga a participação no perdão da pequena minoria de credores opostos a submeter-se à PSI.

Com isso, o total dos € 177 bilhões sob soberania grega serão reestruturados.

Dos bônus sob soberania estrangeira, os credores de € 20 bilhões em dívida já deram seu sinal verde à PSI, um número que o governo espera que aumente até o fim do prazo previsto (23 de março), já que estes credores não podem ser obrigados a aceitar o perdão contra sua vontade.

Entre os bônus já reestruturados estão os € 14,5 bilhões que venciam no próximo dia 20 de março, uma data que tinha se transformado em um dor de cabeça para o governo de Atenas, que não dispunha de fundos suficientes para efetuar esse pagamento.

Agora, segundo explicou a fonte do Ministério das Finanças, essa quantidade foi reduzida para cerca de € 5 bilhões, cujo vencimento ocorrerá em 2020.

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