Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/03/2012 - 01h45

Ex-presidente filipina Arroyo enfrenta nova ordem de detenção

Publicidade

DA EFE

O Tribunal Anticorrupção das Filipinas emitiu nesta terça-feira uma nova ordem de detenção por corrupção contra a ex-presidente do país Gloria Macapagal Arroyo, que se encontra detida em um hospital militar por outro caso de fraude eleitoral.

O porta-voz de Arroyo, Ferdinand Topázio, afirmou que o tribunal ordenou também as detenções do marido da ex-governante, José Miguel Arroyo, do antigo ministro de Transportes Leandro Mendoza e do ex-presidente da Comissão Eleitoral Benjamin Abalos por corrupção e tráfico de influência em um contrato de internet de alta velocidade com a empresa chinesa ZTE há cinco anos.

Arroyo anulou o contrato com a ZTE nesse mesmo ano, depois que uma das empresas queixosas denunciou a existência de pressões e outras irregularidades, e que um dos engenheiros que analisou o projeto declarou que este teria sido superfaturado em pelo menos US$ 200 milhões.

Tanto José Miguel Arroyo como Mendoza tentaram evitar a ordem de detenção alegando perante a Defensoria do Povo que a acusação se baseia em um contrato que nunca chegou a ser efetivo.

Segundo Topázio, o marido da ex-mandatária deve comparecer ao tribunal e pagar a fiança necessária para evitar sua detenção.

Por sua parte, Abalos já se encontra detido por conta do mesmo caso de fraude eleitoral no pleito legislativo de 2007, pelo que Arroyo foi detida.

A Promotoria acusa Arroyo de ordenar a alteração do resultado contabilizado nas urnas em uma província muçulmana do sul das Filipinas para favorecer os candidatos de seu partido ao Senado.

Sobre a ex-presidente também pesa a denúncia formal de que teria financiado as campanhas eleitorais em 2004 e 2007 com verbas públicas para assistência aos trabalhadores filipinos.

As autoridades também investigam a suposta participação do marido da ex-governante em uma venda de helicópteros de segunda mão à polícia, que os comprou pelo preço de novos.

Até o momento, nenhum dos delitos atribuídos a Arroyo e a seu marido foram provados em um tribunal de justiça.

Comentar esta reportagem

Termos e condições

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página