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26/03/2012 - 22h58

Romney acusa Obama de ocultar relação com russos até as eleições

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DA EFE, EM WASHINGTON

Mitt Romney, pré-candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, acusou nesta segunda-feira o presidente Barack Obama de ocultar suas intenções com a Rússia em matéria nuclear até as eleições de novembro e alertou para os perigos que representa o país do Leste Europeu.

Nome mais forte dos republicanos para concorrer com o atual presidente, Romney disse que a "ideia do presidente é planejar e fazer acordos com a Rússia, mas que ele não revelará isso a população antes das eleições, o que é muito alarmante".

As acusações de Romney se justificam pela conversa gravada casualmente por jornalistas em Seul, na qual Obama pede ao presidente russo, Dmitri Medvedev, para que o seu sucessor, Vladimir Putin, dê "espaço" até o fim das eleições para discutir a política antimísseis. "É minha última eleição, depois terei mais flexibilidade", disse o presidente americano.

'PIORES ATORES'

Romney afirmou que a Rússia está alinhada com "os piores atores" quando o assunto é política nuclear e definiu o país como o "inimigo geopolítico número um" dos EUA.

O pré-candidato republicano lembrou a relevância que os russos têm por serem membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e por ter poder nuclear em massa. Para Romney, a ideia de uma maior flexibilidade com a Rússia é "muito preocupante".

Horas antes que os microfones captassem seu pedido a Medvedev, em discurso em Seul, Obama lançou uma proposta de diálogo com a Rússia para uma redução de armamento nuclear mais drástica. Segundo o presidente, a defesa antimíssil deveria ser "uma área de cooperação, não de tensão".

A Rússia se opõe aos planos americanos de desenvolver um escudo de defesa antimísseis na Europa. Esse escudo foi anunciado originalmente por George W. Bush, antecessor de Obama, que o modificou e assegurou que seus planos têm como objetivo proteger a Europa de um possível ataque por parte de nações hostis.

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