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Militares fazem motim na capital da Guiné-Bissau
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DA REUTERS, EM BISSAU
Disparos de armas pesadas ecoaram na quinta-feira na capital da Guiné-Bissau, segundo testemunhas, e soldados cercaram a residência do ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, favorito na próxima eleição presidencial da pequena ex-colônia portuguesa da África Ocidental.
As motivações da ação militar e o paradeiro de Gomes Jr. não estão claros. Soldados armados impediram jornalistas de se aproximarem da residência, localizada quase em frente à embaixada de Angola em Bissau. A TV estatal parou de transmitir.
Testemunhas disseram que os disparos mais tarde diminuíram.
A Guiné-Bissau tem um histórico de golpes e revoltas militares, e atualmente está no meio de um processo eleitoral para a escolha do sucessor do presidente Malam Bacai Sanhá, que morreu em janeiro, em Paris, após uma prolongada doença.
Gomes Jr. esteve perto de conseguir a maioria absoluta no primeiro turno da eleição, no mês passado. Seu adversário do segundo turno em 29 de abril, Kumba Yala, e quatro outros candidatos prometem boicotar a votação por causa de supostas fraudes no primeiro turno.
Os distúrbios em Bissau acontecem poucos dias depois de Angola -- ascendente potência econômica africana -- anunciar o encerramento de uma missão de assistência militar na Guiné-Bissau, instituída em 2010 com a intenção de acabar com os golpes militares que assolam o país desde a independência, em 1974.
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