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29/04/2012 - 10h16

Primeiro-ministro francês nega financiamento de campanha de Sarkozy

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DA EFE, EM PARIS

O primeiro-ministro francês, François Fillon, criticou neste domingo o jornal digital "Mediapart", que revelou a existência de um documento que assegura que o ex-ditador líbio Muammar Gaddafi, morto em 2011, financiou a campanha presidencial de Sarkozy em 2007.

Regime líbio fez acordo para financiar campanha de Sarkozy, diz site

Fillon afirmou na rádio "Europe 1" que o "Mediapart" é um "laboratório financiado pelos amigos ricos de François Hollande, que há cinco anos atacam o presidente".

O chefe do governo acrescentou que o documento divulgado ontem é "uma falsificação" e que é impossível verificar sua autenticidade.

Fillon considerou que não é possível acreditar num documento que tem origem no serviço secreto de um regime que a França contribuiu para derrubar. Além disso, o primeiro-ministro lembrou que a campanha de Sarkozy custou apenas € 20 milhões, mas o documento informa que Gaddafi destinou € 50 milhões como ajuda.

Fillon disse que a publicação da matéria foi oportunista, pois daqui a sete dias será realizado o segundo turno das eleições francesas, entre Nicolas Sarkozy e o socialista Hollande.

O próprio Sarkozy, em entrevista que publicada hoje no jornal "Le Parisien", considerou a reportagem como uma "uma manobra de diversão" dos socialistas.

ACUSAÇÃO

O "Mediapart" publicou neste sábado um documento em que uma autoridade líbia indica que o regime de Gaddafi havia aceitado financiar a campanha presidencial de Sarkozy em 2007.

Neste documento redigido em árabe, Mussa Kussa, ex-chefe de inteligência externa da Líbia, indica um "acordo de princípio" para "apoiar a campanha eleitoral do candidato às eleições presidenciais" com cerca de € 50 milhões.

 

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