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Eleição para prefeito de Londres é vista como alívio para premiê britânico
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RODRIGO RUSSO
DE LONDRES
A eleição municipal desta quinta em Londres é vista pelo governo do primeiro-ministro conservador David Cameron como um evento que pode aliviar a crise que atravessa.
Com o escândalo de Rupert Murdoch ameaçando o cargo do ministro da Cultura, Jeremy Hunt, por suposto favorecimento ao grupo do magnata, a reeleição do prefeito Boris Johnson garantiria o controle da maior cidade do Reino Unido ao partido de Cameron e alguma notícia positiva ao seu governo.
Desse modo, a coalizão enfrenta um dilema, pois Johnson nunca foi do círculo de Cameron e frequentemente faz críticas ao premiê. Apesar disso, sua reeleição se torna crucial no momento em que a popularidade do governo está em queda, muito por conta das medidas de austeridade que implementa.
O cargo de prefeito de Londres foi criado apenas no ano 2000. As duas únicas pessoas que exerceram a função desde então são novamente os protagonistas da eleição deste ano, e contam com altos índices de rejeição.
O trabalhista Ken Livingstone foi o prefeito da cidade entre os anos 2000 e 2008. Venceu as primeiras eleições como independente, pois não foi apoiado pelo premiê trabalhista Tony Blair.
Neste ano, seus comentários sobre a comunidade judaica, dizendo que não votaria em partidos de esquerda por ser rica, causaram grande controvérsia.
GASTADOR
O atual prefeito, Boris Johnson, também divide opiniões. Johnson vem sendo acusado de gastar em demasia e de favorecer parceiros privados em algumas iniciativas de sua gestão --como uma linha teleférica que levará o nome de uma empresa.
A revista "The Economist" declarou apoio à sua reeleição, mas lamentou que a campanha tenha se focado em questões pessoais e temas de pouca relevância social.
De acordo com as últimas pesquisas, o prefeito tem ligeira vantagem sobre o desafiante Livingstone e deve conseguir a reeleição, embora não seja a primeira opção da maioria dos eleitores.
A Prefeitura de Londres tem Orçamento de 14 bilhões de libras (R$ 43,5 bi) e poderes sobre questões de transporte, planejamento, moradia e também sobre a Olimpíada.
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