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06/05/2012 - 17h37

Alemanha promete cooperar com Hollande, mas adverte sobre pacto fiscal

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo da chanceler alemã Angela Merkel se comprometeu neste domingo a manter uma "estreita colaboração" com o futuro presidente francês François Hollande para resolver a crise da zona do euro, desde a dupla perspectiva do pacto fiscal e também do crescimento econômico na União Europeia (UE).

"Queremos trabalhar muito estreitamente com o novo presidente francês", afirmou o ministro de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, que qualificou de "fato histórico" a vitória de hoje do candidato socialista nas eleições presidenciais da França.

"Temos um pacto fiscal. Agora vamos acrescentar um pacto do crescimento para incentivar a competitividade econômica", acrescentou o chefe da diplomacia alemã em uma visita à embaixada francesa em Berlim.

O presidente alemão, Joachim Gauck, enviou telegrama ao presidente eleito francês, desejando-lhe sucesso para "trabalhar pelo bem de seu país e de toda a União Europeia". O chefe de Estado afirmou que os dois países manterão e aprofundarão a "extraordinária cooperação bilateral".

ADVERTÊNCIA

Apesar das saudações do governo a União Democrata-Cristã Alemã (CDU), partido da chanceler Angela Merkel, lançou em paralelo uma clara advertência a Paris a respeito do pacto fiscal na UE e o propósito expressado na campanha eleitoral por parte de Hollande de renegociá-lo.

O vice-presidente do grupo parlamentar conservador, Andreas Schockenhoff, pressionou o vencedor das eleições a "deixar claro" que não se propõe a modificar o pacto fiscal, assinado por 25 dos 27 membros da UE.

"Todos nós queremos um crescimento sólido na Europa. Para isso, não deve sacrificar-se nem a política de estabilidade nem a disciplina orçamentária", indicou o político conservador.

Hollande "deve deixar claro, e em breve, que não haverá mudanças no pacto fiscal", insistiu Schockenhoff.

Merkel expressou reiteradamente sua rejeição a qualquer mudança nesse pacto, com o argumento que foi aceito livremente por 25 dos 27 membros da UE e que na maioria destes países já entrou em trâmite parlamentar.

 

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