Publicidade
Publicidade
Cúpula do G8 acaba com crescimento e emprego como palavras-chave
Publicidade
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Atualizado às 21h08.
Os líderes do G8 fecharam neste sábado a cúpula realizada em Camp David, com uma declaração conjunta que pede a promoção do crescimento econômico e do emprego, além de reafirmar compromisso com a segurança energética, a transição no Afeganistão e a permanência da pressão sobre Síria e Irã.
A declaração afirma que é preciso "gerar crescimento enquanto se mantém o compromisso com a consolidação fiscal". O texto reafirma o interesse de que a Grécia siga na União Europeia.
O presidente americano, Barack Obama, mostrou que acredita no processo de reformas estruturais para reduzir a dívida e o déficit econômico que assola vários países. "Sabemos que é possível. A Europa tem capacidade", afirmou o líder.
Quanto à luta contra a pobreza, o G8 se compromete a seguir com o compromisso de investir US$ 22 milhões em desenvolvimento agrícola na África adotado na cúpula de 2009 e a "acelerar o fluxo de capital privado" para aumentar a produtividade do setor primário africano.
Os países do G8 também se comprometem a apoiar os países árabes em suas aspirações democráticas e reafirmaram a necessidade de respaldar aos países da primavera árabe, tal como foi acordado o ano passado em Deauville, na França.
Mandel Ngan/France Presse | ||
Líderes do G8 se reúnem em Camp David, Maryland (Estados Unidos) |
Quanto a política externa, o comunicado incluiu as reivindicações expostas no jantar de líderes realizado no sábado, na qual se pede à Síria que mantenha os compromissos estipulados com o enviado da ONU, Kofi Annan, para o fim da violência contra a oposição.
Os líderes do G8 ainda exigem ao Irã que se atenha a suas obrigações sobre seu programa nuclear e de não-proliferação. O grupo dá boas-vindas à reabertura de conversas para reconduzir negociações que permitam inspeções em instalações atômicas. No que refere à Coreia do Norte, o G8 condena o desenvolvimento de mísseis do regime comunista, que pode colocar em perigo a estabilidade da região.
OBAMA
No encerramento da cúpula, o presidente americano, Barack Obama, elogiou os progressos realizados no combate à crise da dívida na Europa, destacando o acordo dos líderes do G8 em torno da prioridade para crescimento e emprego.
"Tal como concordaram todos os líderes aqui, o crescimento e o emprego devem ser nossa principal prioridade", disse.
"O tom que tomou recentemente o debate deve nos dar a confiança de que a Europa está adotando medidas importantes para enfrentar a crise."
"Os países, de forma individual, e a União Europeia, em seu conjunto, empreenderam reformas importantes que vão melhorar as perspectivas de crescimento a longo prazo", afirmou Obama durante entrevista coletiva ao final da cúpula.
"Agora existe um consenso, cada vez mais claro, de que é preciso fazer mais para promover o crescimento e a criação de empregos no contexto destas reformas fiscais e estruturais", disse Obama, acrescentando que "isto foi reforçado em Camp David".
+Pelo mundo
+ Canais
- Conheça a página da Folha Mundo no Facebook
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice