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Agentes dos EUA rebatem acusações após escândalo com prostitutas
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DA ANSA, EM WASHINGTON
Quatro agentes do serviço secreto dos Estados Unidos envolvidos em um escândalo com prostitutas na Colômbia decidiram recorrer de suas demissões argumentando que foram convertidos em "bodes expiatórios".
Eles alegaram terem sido usados "como bode expiatório por um comportamento que o serviço secreto tolerou durante muito tempo".
Um deles, de 29 anos, que é solteiro e renunciou diante da ameaça de ser demitido, disse aos investigadores que, no momento em que levou as duas mulheres para seu quarto de hotel, não pensou que elas eram prostitutas.
Até o momento, os agentes afastados de seus cargos por este escândalo não tinham discutido a sanção.
O jornal "Washington Post" revelou hoje que vários dos agentes envolvidos relataram que o ocorrido na Colômbia é "diferente daquilo que foi reportado pelos meios [de comunicação] sobre um grupo de doze homens em busca de prostitutas".
CIRCUNSTÂNCIAS DIVERSAS
Segundo ele, os agentes encontraram as mulheres em diversos bares e em circunstâncias diversas.
"Em alguns casos, as relações que mantiveram foram voluntárias e não incluíram o pagamento de dinheiro", escreveu o jornal, citando fontes próximas aos agentes.
O escândalo aconteceu em meados de abril, antes da chegada ao balneário de Cartagena das Índias, na Colômbia, do presidente Barack Obama para participar da Cúpula das Américas.
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