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27/05/2012 - 17h47

Moscou não responsabiliza Damasco por massacre de Houla

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DA FRANCE PRESSE, EM NOVA YORK

Igor Pankin, o embaixador da Rússia junto às Nações Unidas, questionou neste domingo (27) a participação do regime sírio no ataque que matou mais de 100 pessoas na cidade de Houla, no centro da Síria.

"É preciso determinar ainda se foram as autoridades sírias", disse Pankin, na sede das Nações Unidas em Nova York.

"Há razões substanciais para se acreditar que a maioria morreu com golpes de facas e navalhas, ou com tiros a queima-roupa."

O chefe dos observadores das Nações Unidas na Síria, general Robert Mood, informou ao Conselho de Segurança da ONU que as mortes foram provocadas por estilhaços e tiros a queima-roupa.

Grã-Bretanha e França propuseram uma declaração do Conselho condenando o massacre ocorrido no sábado, com 108 mortos e mais de 300 feridos. A Rússia, no entanto, exigiu que o general Mood fosse ouvido antes de qualquer decisão contra o regime de Assad.

As autoridades sírias negam que suas forças tenham cometido os assassinatos --que provocaram uma onda de protestos em todo o mundo-- e atribuem o ataque a "terroristas".

O general Mood advertiu para a possibilidade da deflagração de uma "guerra civil" após o incidente em Houla, situada no centro da província de Homs.

Mood fez um apelo no sábado para que o governo sírio abandone o uso de artilharia pesada.

 

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