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Liberais desafiam governo e vendem dólares nas ruas de Buenos Aires
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DA EFE, EM BUENOS AIRES
Um grupo de militantes de um partido político liberal da Argentina foi às ruas nesta segunda-feira para vender dólares no centro de Buenos Aires, em protesto contra os controles fiscais argentinos à compra de divisas estrangeiras.
O protesto foi protagonizado por integrantes do Partido Liberal Libertário, uma legenda política em formação, cujos membros se concentraram no distrito financeiro de Buenos Aires para oferecer dólares na rua, em desafio às normas que só permitem a compra e venda de moedas estrangeiras em bancos e casas de câmbio.
A ação foi motivada pela decisão do Fisco de aumentar os requisitos para a compra de dólares, vigentes desde novembro passado, e de reforçar os controles para evitar as operações de compra e venda informais de divisas.
"Estamos sofrendo um 'corralito verde', um ataque direto a nossa liberdade de fazer uso do fruto de nosso trabalho. O governo é o principal causador da inflação ao imprimir moeda sem lastro do Banco Central e não nos deixa sequer nos proteger dessa inflação através da economia em dólares", disse o presidente do Partido Liberal Libertário, Gonzalo Blousson.
Desde o reforço dos requisitos e dos controles fiscais, a diferença entre o preço do dólar no mercado formal e seu valor no mercado paralelo disparou a cerca de 30%.
DIFERENÇA
O dólar é cotado a 4,49 pesos por unidade em bancos e casas de câmbio, mas negociado a mais de 6 pesos no mercado informal, segundo a imprensa argentina.
No protesto organizado nesta segunda-feira pelo Partido Liberal Libertário, a moeda americana foi comercializada entre 5 e 6 pesos por unidade.
A venda de divisas fora do sistema financeiro é ilegal na Argentina, mas Blousson afirmou que a ação foi uma "venda simbólica, de US$ 1 ou US$ 2 por pessoa, como uma maneira de dizer 'basta' ao governo e ressaltar que os cidadãos têm o direito constitucional de fazer uso de sua propriedade e de comercializar".
"Não fomos lucrar com a venda de dólares, mas protestar, como parte de nosso exercício da liberdade de expressão. É uma maneira de resistir a essas regulações imorais", afirmou Blousson.
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