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Hollande comemora libertação de jornalista na Colômbia
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O presidente da França, François Hollande, manifestou "imensa alegria" pela liberação do jornalista francês Romeo Langlois, solto pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) nesta quarta-feira, após 32 dias de cativeiro.
"É um momento de grandíssima alegria e me uno à felicidade e ao alívio da família, seus próximos e da redação de France 24 [rede de televisão para que Langlois colabora]", disse o presidente, em comunicado divulgado pelo Palácio do Eliseu.
Hollande ainda agradeceu às autoridades colombianas e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), cuja ajuda, afirma, "foi inestimável". O mandatário disse que o governo continuará os esforços para libertar outros cidadãos franceses que foram capturados em todo o mundo.
Luis Acosta/France Presse | ||
Jornalista francês Romeo Langlois (centro) após ser libertado pelas Farc nesta quarta-feira |
Romeo Langlois foi libertado na tarde desta quarta-feira, em um vilarejo do departamento (Estado) de Caquetá, no sudeste colombiano.
O profissional foi entregue à missão humanitária composta pela Cruz Vermelha Internacional, pelo coletivo comandado pela ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, uma das negociadoras para as liberações da guerrilha, e um representante do governo francês, Jean-Baptiste Chauvin.
RESGATE
Vestido com uma camisa cinza e uma calça preta, o jornalista chegou às 13h30 locais (15h30 de Brasília) em um carro, conversou com a imprensa cercado de guerrilheiros, e foi entregue à comissão humanitária. Em espanhol, Langlois criticou a pouca cobertura do conflito entre as Farc e o governo.
"O conflito não é coberto. Tomara que os jornalistas consigam entrar na região, mostrando os confrontos dos dois lados. O trabalho de um jornalista é cobrir todos os lados do conflito".
O jornalista criticou a operação do Exército colombiano, afirmando que o laboratório encontrado era "pequeno e modesto" e o número de mortos na ação foi menor que o anunciado.
France Presse | ||
Jornalista francês Romeo Langlois fala a jornalistas após ser libertado pelas Farc na Colômbia |
"Era um laboratório pequeno que as pessoas usam para sobreviver. Também, durante a operação, só vi um morto e não 15, como falaram depois".
Langlois ainda reclamou do uso político de seu sequestro e disse que foi bem tratado no cativeiro e não precisava ter passado por essa experiência para conhecer a guerrilha. "Nunca me amarraram, me trataram como uma visita, me deram boa comida e foram muito respeitosos".
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