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05/06/2012 - 20h29

EUA criticam presidente sérvio por negar massacre na Bósnia

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DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON

Os Estados Unidos condenaram nesta terça-feira o fato de o novo presidente da Sérvia, Tomislav Nikolic, ter negado que o massacre de Srebrenica, em 1995, na Bósnia, tenha sido um genocídio.

"O genocídio de Srebrenica não é uma determinação subjetiva", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner. "O massacre foi um ato criminoso definido, que o Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia (TPIY) confirmou em vereditos finais e vinculantes em numerosos casos."

"A Corte Internacional de Justiça também concluiu que houve um genocídio em Srebrenica. Isto não pode ser negado", criticou o porta-voz da diplomacia americana.

Em uma entrevista concedida na última sexta-feira à TV de Montenegro e divulgada em seu site, Nikolic declarou não ter havido genocídio em Srebrenica.

Cerca de 8.000 homens e jovens muçulmanos foram executados em julho de 1995 pelas forças sérvias da Bósnia. Os ex-líderes dos sérvios da Bósnia Radovan Karadzic e Ratko Mladic são julgados por genocídio no TPIY, principalmente por seu papel na matança de Srebrenica.

Nikolic, um antigo ultranacionalista que mantém um discurso populista mas defende a integração europeia, foi eleito presidente da Sérvia em 20 de maio, derrotando o pró-europeu Boris Tadic.

 

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