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Obama admite ansiedade dos eleitores por evolução da economia
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DA EFE
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, admitiu nesta quarta-feira que existe ansiedade por parte dos eleitores para saber se ele poderá cumprir a promessa de construir uma economia "feita para durar", mas pediu ajuda para emplacar um segundo mandato em novembro e concluir essa missão.
"O ano de 2012 será ainda mais importante que o de 2008 (quando ganhou a Presidência) porque, apesar de todo o trabalho extraordinário que pudemos fazer nos últimos três anos e meio, ainda não estamos onde deveríamos estar. Temos de terminar o que começamos", disse Obama durante um ato de campanha em São Francisco (Califórnia).
O presidente dos EUA considerou que o país avança mais quando se trabalha em conjunto, avaliando que "ainda há muita gente que luta", mas persiste a "frustração, o medo e a ansiedade sobre o futuro".
"Acho que é justo dizer que, seja na Virgínia, em Iowa, na Carolina do Norte ou na Califórnia, em todo o país há muita gente que ainda se pergunta se poderemos cumprir plenamente essa promessa de um país que prospera e tem uma economia feita para durar", reconheceu o líder.
Mas, nesse sentido, Obama reiterou sua queixa de que "o outro lado" não oferece novas ideias para promover a recuperação econômica, limitando-se a investir milionárias somas para atacar seus planos.
Obama assinalou que os EUA passaram de superávit para um déficit galopante "devido a cortes tributários para gente que não precisava", além de ter entrado em duas guerras financiadas "com cartão de crédito".
O líder se referia ao debate entre democratas e republicanos sobre uma prorrogação para vários cortes de impostos, incluindo os promulgados durante a administração de George W. Bush, que vencem no final de dezembro.
Os republicanos, entre eles o seu virtual candidato à Presidência, Mitt Romney, exigem a prorrogação, mas Obama e seus aliados democratas se opõem.
"O que oferecem eles? Oferecem não só os cortes de impostos de Bush, mas também cortes tributários adicionais no valor de US$ 5 trilhões para gente que às vezes não precisa deles", assinalou Obama, ao advertir que esses medidas aumentariam o déficit.
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