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ONU acha vestígios de armas pesadas em vila de massacre na Síria
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Os observadores da ONU (Organização das Nações Unidas) na Síria encontraram vestígios de ataque de armas de grande calibre em casas da vila de Qubair, na Província de Hama, onde pelo menos 78 pessoas morreram em um ataque atribuído a forças de segurança e milícias aliadas ao ditador Bashar al Assad.
Em comunicado, a missão de observadores afirmou que o povoado está vazio e que ainda há restos de sangue e órgãos dos mortos no interior das casas. Os representantes da ONU não puderam confirmar as circunstâncias do massacre, nem o número de mortos na ação.
Os monitores também encontraram marcas de veículos no local, que dizem ser de blindados militares, mas os corpos das vítimas não foram encontrados.
O grupo da ONU chegou ao local um dia após ter a viagem impedida por membros do Exército sírio. Em uma das barreiras, um dos carros da missão foi atingido por um tiro.
A chacina aconteceu nesta quarta-feira na província de Hama, região central da Síria. Grupos de oposição afirmam que ocorreram entre 78 e 100 mortes na região, mas o regime sírio afirmam que apenas nove morreram nos confrontos.
Caso o número seja confirmado, será a maior morte de civis desde o massacre de Houla, no dia 25 de maio, em que 108 morreram. Os oposicionistas afirmam que forças do governo queimaram parte dos corpos para ocultar o crime.
Segundo os representantes dos rebeldes sírios, forças oficiais e milícias aliadas ao regime do ditador Bashar al Assad fizeram bombardeios e dispararam contra civis nos vilarejos de Qubair e Maarzaf, e que também foram usadas armas brancas.
PRESSÃO
O ex-chefe da ONU Kofi Annan, autor do plano de paz para a Síria, pediu nesta sexta-feira que se aumente a pressão sobre o regime de Bashar al-Assad, em reunião inaugural com a secretária de Estado americana Hillary Clinton, dentro de uma série de encontros que está mantendo nos Estados Unidos.
O enviado para a Síria das Nações Unidas e da Liga Árabe disse que está discutindo a maneira de aumentar a pressão sobre o governo e as partes a fim de que o plano de paz seja aplicado.
Annan disse ainda que todos estão buscando uma solução, mas admitiu dúvidas sobre seu projeto, que pede um cessar-fogo e diálogo para acabar com mais de um ano de violência sob o regime sírio.
"Alguns dizem que o plano estaria morto. O problema é o plano ou sua instrumentalização? Se for a colocação em prática, como voltar ao caminho correto? E se for o plano, que outras opções temos?", questionou Annan.
"Estas perguntas são consideradas e estamos explorando como podemos trabalhar com outros governos da região e do mundo para alcançar nossos objetivos", concluiu ante os jornalistas.
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