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10/06/2012 - 12h27

Oposição na Venezuela faz manifestação por rival de Chávez

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DA REUTERS, EM CARACAS

O candidato da oposição venezuelana, Henrique Capriles, encabeçará neste domingo uma marcha para marcar o registro de sua candidatura nas eleições presidenciais de outubro, na qual tentará tirar do cargo o presidente Hugo Chávez, há 13 anos no poder e atualmente em tratamento de câncer.

Estimulado por eleições primárias nas quais tomaram parte mais de 3 milhões de pessoas, um número bem maior do que o esperado, Capriles medirá com Chávez pela primeira vez seu poder de convocação da população para ir às ruas.

O presidente venezuelano convocou seus seguidores para uma manifestação na segunda-feira para registrar sua candidatura e entregar seu plano de governo.

"O domingo será a verdadeira pesquisa nacional. Estes eventos mostrarão uma comparação real, uma pesquisa nacional", disse na sexta-feira o coordenador da campanha de Capriles, Leopoldo López.

Capriles acaba de concluir uma rodada de visitas casa a casa por todas as partes do território venezuelano, mostrando-se forte e enérgico, enquanto Chávez ia e vinha de Cuba para submeter-se a um tratamento do câncer que o forçou a diminuir seu ritmo de gestão, normalmente frenético.

Mauricio Dueñas/Efe
O candidato oposicionista Henrique Capriles cumprimenta apoiadores durante reunião política em Bogotá, em maio
O candidato oposicionista Henrique Capriles cumprimenta apoiadores durante reunião política em Bogotá, em maio

O presidente venezuelano vem lutando contra o câncer há um ano.

'ABSOLUTAMENTE BEM'

No último sábado, Cháves disse que saiu "absolutamente bem" de avaliações médicas feitas poucos dias depois de um tratamento de radioterapia para o combate ao câncer diagnosticado há um ano.

O candidato oposicionista tem uma dura batalha pela frente.

A maioria das sondagens de intenção de voto dá a Chávez pelo menos 15 pontos de vantagem sobre Capriles, embora alguns institutos de pesquisa garantam que a corrida está sendo disputada palmo a palmo.

A oposição afirma que pela primeira vez desde 1998 tem a oportunidade real de vencer. Já os governistas projetam que sua vantagem é irreversível, faltando apenas quatro meses para as eleições.

 

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