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11/06/2012 - 19h32

Venezuelanos em Miami pedem mudança de colégio eleitoral

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DA FRANCE PRESSE, EM MIAMI

Os venezuelanos da região de Miami, que tem o maior centro eleitoral fora da Venezuela, com 23 mil inscritos, exigiram nesta segunda-feira ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país que mudem o centro de votação americano de Nova Orleans para Miami.

A troca do centro eleitoral acontece após o fechamento do consulado do país na cidade da Flórida, em janeiro. Com isso, os moradores da cidade precisarão fazer uma viagem de 1.362 km para Nova Orleans para sufragar no pleito de 7 de outubro.

"Exigimos uma retificação dessa medida porque viola a Constituição, a lei orgânica de processos eleitorais, os tratados interamericanos e a carta interamericana da Organização dos Estados Americanos (OEA)", afirmou Pedro Mena, secretário-executivo da opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) em Miami.

Os opositores acusam o governo do presidente Hugo Chávez de mudar o local de votação para diminuir a participação dos dissidentes que moram no exterior nas eleições. O grupo enviou uma carta para o CNE, mas afirmam que o tempo será curto para conseguir a alteração.

A decisão por Nova Orleans foi tomada pela autoridade eleitoral na última quinta (7) e pode ser revista até o próximo dia 27, prazo limite para a mudança. Caso não sejam atendidos, os eleitores planejam um esquema de logística para conseguir que os eleitores exerçam seu direito.

De acordo com Mena, 16 mil eleitores moram na cidade de Miami e outros 7.000 em outras áreas do Estado da Flórida e nos Estados da Carolina do Sul, Carolina do Norte e Geórgia. Cerca de 200 mil venezuelanos são habitantes da região.

"Isso responde aos interesses do governo para impedir que votemos, mas vamos derrotar os obstáculos que sejam colocados no nosso caminho".

A Organização de Venezuelanos Perseguidos Políticos no Exílio (Veppex) também condenou a decisão de Caracas e diz que o fechamento do consulado aconteceu devido à presença de um centro de espionagem. O governo declarou que a representação foi desfeita por "medidas de segurança".

 

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