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24/06/2012 - 00h25

Ortega condena "golpe de Estado" no Paraguai

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DA EFE

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, condenou neste sábado o "golpe de Estado" parlamentar no Paraguai contra Fernando Lugo e anunciou que seu país não reconhecerá autoridade alguma que não emane da vontade popular do povo paraguaio.

Durante um discurso em Manágua, o líder nicaraguense considerou que Lugo foi cassado pelo Congresso do Paraguai "de maneira ilegal", por isso que não reconhecerá nenhuma "autoridade golpista".

O líder sandinista disse que nesta sexta-feira telefonou para Lugo, a quem lhe expressou sua solidariedade.

Ortega assinalou que esse "golpe de Estado responde claramente a uma conspiração que tenta debilitar o processo de luta dos povos latino-americanos e caribenhos".

Segundo sua opinião, o "golpe de Estado" contra Lugo é muito diferente no dado no ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya há três anos, e ao qual tentaram dar no seu colega venezuelano, Hugo Chávez.

Também, segundo disse, o que tentaram dar em seus aliados e colegas Evo Morales, na Bolívia; e Rafael Correa, no Equador.

"Aprenderam dos erros", acrescentou.

Segundo Ortega, a cassação de Lugo como presidente do Paraguai foi "um plano claramente articulado entre a oligarquia, as forças direitistas e as Forças Armadas" daquele país, e o argumento do Congresso, segundo sua opinião, não é mais do que um "pretexto".

"Nós o que reconhecemos e continuaremos reconhecendo é a soberania e o direito que reside no povo paraguaio que hoje está travando e continuará travando a batalha para recuperar a soberania, que lhe foi arrebatada no dia de ontem (sexta-feira)", continuou.

 

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